Na presidência da Associação desde novembro de 2019, Paulo Nicolai declara que o cinquentenário é uma data especial, que poucas entidades atingem. Lembra que a intenção era deixar marcados estes 50 anos, com programação alusiva para agradecer a todos os parceiros e as pessoas que tiveram a feliz ideia de criar a Amam em Arroio do Meio.
Nicolai conta que já tinha um envolvimento com a entidade, sempre auxiliando de alguma forma, até ser chamado para assumir a presidência. A partir daí, tem tentado dar continuidade ao trabalho dos antecessores. “O bem-estar das crianças sempre é o foco principal”, acrescenta.
Apesar de tudo que ocorreu neste ano, como a pandemia e a enchente, a Amam tem projetos em andamento. “No início o foco foi reestruturar a entidade, mantendo as ideias que funcionavam e buscando melhorar aquelas que careciam. O segundo passo seriam os projetos de investimentos. Se não fosse a questão da pandemia, que acabou postergando muita coisa, já haveria mais resultados concretos”.
Mesmo assim, Nicolai adianta que estão dando andamento em alguns projetos. O primeiro deles é em parceria com os estudantes do último ano do curso de Direito da Univates, que consiste na criação de um espaço destinado às crianças do abrigo, com uma sala de estudos. Haverá computadores, uma biblioteca, mesas para estudo e espaço pedagógico para as crianças pequenas. A entidade precisará fornecer apenas o espaço.
Outro deles é a construção de um muro ao redor da Amam, como forma de ampliar a segurança da entidade. A ideia, segundo Nicolai, é conseguir a destinação de alguma verba via Governo Federal, para a obra. Também está em planejamento a troca da energia elétrica da entidade por energia solar. O projeto já foi desenvolvido pela empresa Disim. Segundo Nicolai, ainda há outras ideias, que devem ser projetadas a partir de 2021.
O presidente afirma que a situação da Amam é tranquila, que as contas estão equilibradas e que a entidade recebe muito apoio do Poder Público, da comunidade arroio-meense e de outras cidades. “Temos o 13º dos funcionários em caixa e alguma disponibilidade de reserva”, acrescenta.
Com a enchente deste mês, houve perdas de equipamentos como computadores e televisor, móveis e comida. Mas, adianta que o engajamento do voluntariado é muito grande. “Já ganhamos uma televisão, doada pelo Corpo de Bombeiros de Teutônia, ganhamos sofás da comunidade, um notebook da Vale Log, está quase tudo recuperado”.