Desde a segunda-feira, dia 1º, a 3ª Cia do 22º Batalhão da Polícia Militar, com sede em Arroio do Meio, conta com um novo comandante, o capitão Marcos André Cíceri.
Natural de Cruzeiro do Sul, Cíceri atua há 29 anos na Brigada Militar. Ingressou como soldado, ocupou também os cargos de sargento e tenente e, após de se formar em Direito na Unisc, passou no concurso para ser capitão. Atuou incialmente no município de Estância Velha, no Vale dos Sinos e, posteriormente, em Encantado, Vale do Taquari. Até a transferência para Arroio do Meio, era o comandante do 22º Batalhão da Polícia Militar de Lajeado.
Cíceri acredita na aproximação da BM com a comunidade, Poder Público, órgãos, instituições e entidades. “É uma interação extremamente necessária”. Também avalia que as tecnologias, como o aplicativo Polícia On-Line e o videomonitoramento – que está com a sala de vídeo quase concluída – além da Força Tática e Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), colocam a segurança pública no Vale do Taquari numa situação muito positiva.
“Venho para Arroio do Meio com o intuito de trabalhar no combate à criminalidade e interagir com a comunidade e autoridades, para melhorar a segurança pública ainda mais. Estamos nos inteirando dos fatos para adequar a filosofia de trabalho. O Programa Avante tem uma demonstração bem abrangente dos índices de criminalidade e permite traçar um panorama estratégico interessante. Os projetos sociais, como o Proerd serão mantidos. É um programa institucional que tem uma relevância social muito grande na prevenção do uso de drogas. Mas, nosso foco será um policiamento ostensivo forte, especialmente no combate ao tráfico de drogas, que é exponencial, se alastrou em todo o país e impulsiona as demais modalidades de crimes. Acreditamos que, com nosso serviço de inteligência, podemos desenvolver ações importantes”, detalha.
Além de Arroio do Meio, a 3º Cia do 22º BPM, atende os municípios de Capitão, Travesseiro, Marques de Souza, Progresso e Pouso Novo. “A tendência é de que o combate à criminalidade evolua ainda mais com o avanço do videomonitoramento e outras ferramentas de inteligência. Mas é essencial que população interaja com BM. Fizemos questão de conversar com as pessoas para nos inteirarmos nas questões que envolvem a segurança pública”, concluiu.