A falta de energia por longos períodos e atendimento precário por parte da concessionária responsável pelo serviço na Região preocupam empresários. O setor produtivo é o que mais sofre as consequências do desabastecimento, o que coloca em risco a ampliação das atividades e atração de novos investimentos. Essas carências foram levantadas durante encontro remoto, promovido na manhã de terça-feira, pelo vice-presidente regional da Federasul, Renato Lauri Scheffler onde participaram representantes de quase dez entidades.
A presidente da Câmara do Comércio, Indústria e Serviços de Estrela, Andréia Zwirtes Kich relatou as falhas no atendimento ao cliente e sugeriu que a RGE divulgue dicas aos usuários sobre o dimensionamento de consumo de energia e realize o mapeamento das localidades sem energia trifásica. “A entidade se coloca à disposição, para junto com a RGE ,mostrar para os associados da Cacis, quais são os canais de comunicação da concessionária”, destacou.
O Consultor de Negócios da RGE, Umberto Santana ouviu as demandas e garantiu que vai melhorar a comunicação com os clientes, além de incentivar a mudança da energia monofásica para trifásica. Ele afirmou ainda que a maior parte do desabastecimento ocorre pela falta de podas nas árvores, mas é preciso ser feito um trabalho sério para apurar as causas. “Nós estamos visitando as entidades comerciais, prefeituras para nos aproximarmos do consumidor e queremos levar essas informações através de fóruns e reuniões com associados para criar esse canal”.
Já o vice-presidente regional, acrescentou que a RGE está com uma proposta diferente de trabalho. “A concessionária quer resgatar essa aproximação com o cliente, e quer o apoio de todas as entidades empresariais e públicas para elencar as demandas no setor”.
Em Encantado, a Associação Comercial e Industrial do município criou um projeto com a RGE, que tem gerado muitos avanços para a comunidade.