O município de Capitão iniciou nesta semana os primeiros estudos técnicos para viabilizar o asfaltamento dos cinco quilômetros restantes na ERS-482. O prefeito Jari Hunhoff, recebeu a confirmação do Estado de um repasse de R$ 2,7 milhões. O valor seria destinado para a última etapa da obra que compreende na colocação da camada asfáltica, pintura e sinalização.
De acordo com o prefeito, um projeto detalhado, com metragens e planilhas orçamentárias estará concluído em 60 dias e em seguida será apresentado ao Daer para a celebração de convênio. A audiência com a autarquia está marcada para o dia 22 de junho. Pela proposta apresentada, 70% da obra seria de responsabilidade do município, enquanto os outros 30% do Governo Estadual.
A Administração de Capitão ainda não tem a estimativa real de quanto terá de investir na obra. Mas os valores podem ser reduzidos pois a drenagem, sub-base e alargamento do leito serão feitos com maquinários próprios. “Temos saibreiras e pedreiras licenciadas para a retirada de material e isso reduzirá custos”, entende o prefeito.
Hunhoff também pretende equipar o parque de máquinas para o início das obras. Uma nova retroescavadeira já foi adquirida pelo valor de R$ 305 mil e na próxima semana será encaminhada a aquisição de uma nova pá-carregadeira por R$ 700 mil. “Precisamos ainda fazer reajustes internos, rever programas e fazer cortes no orçamento para ter o recurso disponível em caixa”.
Na tarde da próxima terça-feira, dia 22, autoridades de Arroio do Meio e Capitão terão reunião na sede do Daer em Porto Alegre, para tratar em torno do convênio para asfaltamento da ERS-482. A comitiva arroio-meeense será composta pelo prefeito Danilo José Bruxel, o secretário da Administração, Áurio Paulo Scherer, ex-prefeito Sidnei Eckert, engenheiro Aldir de Bona e o presidente da Câmara de Vereadores Cesar André Kortz.
O prefeito de Arroio do Meio revela que já há estudos da equipe de engenharia do projeto e que avaliações em torno do asfaltamento da rua Dom Pedro II, com máquinas próprias, serão fundamentais para tomada de decisões. “Não sabemos até que ponto vale a pena usar máquinas próprias. Os sete quilômetros exigiriam exclusividade ao longo dos quatro anos de governo, o que impossibilitaria o uso desse maquinário em outras frentes”.
O município possui pedreira licenciada em Rui Barbosa.