Foi sepultado na tarde de ontem, no Cemitério Católico de Bela Vista, em Arroio do Meio, o padre Silvério Schneiders, 79 anos. Ele faleceu no início da noite de quarta-feira, no Hospital São João Batista, de Nova Bréscia, em decorrência de leucemia. Desde 2006 era pároco da Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Capitão, onde foi velado na manhã de quinta-feira, com missa presidida pelo bispo diocesano Dom Aloísio Dilli. Na sequência, seu corpo foi transladado para a Igreja Matriz de Arroio do Meio, onde houve velório, seguido dos atos de encomendação e sepultamento.
“Serei padre para servir com alegria” foi o lema escolhido pelo padre Silvério Schneiders para sua vida sacerdotal. E assim o fez, pelos quase 53 anos de sacerdócio que seriam completados em 6 de julho. Dinâmico, alegre e realizador, era conhecido pelas homilias curtas e diretas. Pelas paróquias em que passou deixou seu legado de envolvimento e realizações, conquistando centenas de admiradores e amigos.
Pe. Silvério era filho de Alvino José Schneiders e Otília Eidt Schneiders. Nasceu em 28 de agosto de 1941 em Arroio do Meio. Fez seus estudos primários na Escola de São Caetano e o ginásio no Seminário Sagrado Coração de Jesus de Arroio do Meio. Em Gravataí fez o curso científico e a filosofia. Cursou a teologia no Seminário Maior de Viamão. Em 6 de julho de 1968, na Igreja Matriz de Arroio do Meio, foi ordenado presbítero por Dom Alberto Etges.
Como padre, foi vigário cooperador em Encruzilhada do Sul e na Catedral São João Batista. Na Diocese de Santa Cruz do Sul foi pároco nas paróquias de Ilópolis, Pantano Grande, Arroio do Meio, Nova Bréscia, Santo Inácio de Lajeado, Muçum, Nossa Senhora do Rosário de Rio Pardo, Travesseiro e, por último, Capitão onde chegou em janeiro de 2006.
Com alma missionária e espírito aventureiro, foi missionário no Mato Grosso em quatro oportunidades: de janeiro de 1979 a dezembro de 1984; de janeiro de 1990 a dezembro de 1995; de julho de 1998 a dezembro de 2000; de janeiro de 2002 a dezembro de 2005. Foram, no total, 17 anos dedicados às igrejas irmãs de Diamatino e Sinop, tendo sido um dos pioneiros na construção de igrejas, edificação de comunidades e organização de paróquias no norte do Mato Grosso e sul do Pará. Desde seu retorno ao Rio Grande do Sul estava na Paróquia de Capitão, onde era muito querido pela comunidade.