Mais uma vez, a base do Rui Barbosa mostrou sua força. Mantendo a tradição do clube de apresentar equipes de aspirantes fortes nos campeonatos onde participa, o Rui Barbosa ignorou a desvantagem que tinha diante do Sete, que venceu na primeira final por 1 x 0. Os atletas das duas equipes fizeram uma verdadeira batalha campal pela disputa, da bola com lances muitas vezes ríspidos, contidos pelo árbitro Paulinho Rodrigues.
Desde os minutos iniciais, a partida se apresentou com intensa movimentação. O placar foi movimentado uma única vez, com Rubinei Chaves, popular Macaco, que fez 1 x 0 para o Rui Barbosa no segundo tempo. O Sete buscou reação mas parou na defesa do Rui Barbosa que manteve uma forte marcação sem deixar espaços para seu adversário. O resultado levou a decisão para os pênaltis, onde o Rui Barbosa venceu por 5 x 4 após a sétima cobrança de cada equipe. Na série de cinco cobranças foi registrado empate em 3 x 3. Nas cobranças intercaladas o Rui Barbosa converteu duas cobranças enquanto que o Sete errou o seu sétimo chute.
A conquista teve uma rápida comemoração dentro de campo antes de iniciar a partida dos titulares. A empolgação maior veio quando os dirigentes da Lafa, Sicredi e Girando Sol fizeram a entrega do troféu de campeão para o capitão Marcelo. Depois de soltar o grito de campeão, os atletas foram para uma rápida volta olímpica diante da torcida que estava junto ao pavilhão do Rui Barbosa. A vibração foi intensa dentro e fora de campo. O craque do jogo foi o goleiro Cristian Fuhr (Rui Barbosa).
Para chegar ao título a equipe de aspirantes do Rui Barbosa, treinada por Rafael Fröhlich (Miro) disputou 10 partidas com cinco vitórias, três empates e duas derrotas. A equipe teve um aproveitamento de 60%. Seu ataque marcou 16 gols enquanto que a defesa sofreu 10 gols.