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    Comunidades de Arroio Grande e Palmas apostam na união de esforços para revitalizar cemitérios afetados pela enchente

    O Alto TaquariBy O Alto Taquari1 de novembro de 2024Nenhum comentário6 Mins Read
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    Os vestígios da maior catástrofe climática de Arroio do Meio, ocorrida no fim de abril e início de maio, ficaram presentes nos mais diferentes espaços. Neste fim de semana muitas pessoas vão se deparar com os impactos que a água causou nos cemitérios, a exemplo do localizado em Arroio Grande Central e o católico de Palmas.

    No cemitério de Arroio Grande ainda vai levar um tempo para que todos os ajustes sejam feitos. A estimativa da presidente da Associação Mantenedora do Cemitério Católico de Arroio Grande, Tânia Rockenbach e do vice Euclides Scheid, é de que sejam necessários de dois a três anos para se chegar ao patamar pré-enchente. Isto porque a força da água derrubou muros, danificou sepulturas, deslocou as lápides de sepultamentos antigos que eram preservadas como material histórico, além de deixar muita terra sobre a parte da superfície.

    O evento climático transformou o cenário, acrescentou um novo capítulo à história da comunidade e mobilizou os moradores. Poucas semanas depois da enchente, um mutirão com cerca de 120 pessoas munidas de pás, enxadas, carrinhos de mão, baldes, tratores e motosserras fez a limpeza do cemitério. Um trabalho delicado já que entre o material trazido pela correnteza havia partes de lápides a serem preservadas e o revestimento de sepulturas. Foi o início de um longo processo e agora, seis meses depois, o segmento dos adultos está praticamente todo restaurado.

    A parte mais afetada foi o lado direito, onde estão sepultadas as crianças. Neste ponto ainda há bastante terra depositada, o que ajuda a dar a dimensão do acontecimento. A diretoria estuda uma forma de remanejar o espaço e aguarda o terreno secar e firmar para iniciar as obras necessárias. A reparação dos danos, que inclui os muros e o sistema de câmeras, está orçada em mais de R$ 80 mil. A ideia é fazer uma parte dos muros estaqueada a fim de que tenha mais resistência caso volte a ocorrer algo parecido.

    Tânia, Euclides e Astor Klaus, que preside a Comunidade Católica São Felipe e São Tiago, reforçam a importância de as famílias fazerem o restauro das sepulturas danificadas. Euclides, que há anos vem trabalhando a preservação da história que o cemitério guarda, destaca que a orientação é para que seja aproveitado, sempre que possível, o material que resistiu. Avalia que as marcas que a enchente deixou também contam a história e que lá na frente vão auxiliar no entendimento do que aconteceu no Vale do Arroio Grande naquela fatídica virada de mês.

    Memórias e identidade

    A história do cemitério de Arroio Grande iniciou em 1876. Os dois primeiros sepultamentos estão identificados com um marco, logo na entrada, à direita. Fruto do trabalho da professora Eluise Hammes com os alunos da Escola Duque de Caxias, ainda na década de 1990.

    Quase 150 anos depois do início, estima-se que o espaço tenha 1500 pessoas sepultadas. Cerca de um terço não possui identificação ou vestígio de sepultura. E é justamente para evitar que o tempo apague a memória da comunidade que o regulamento do cemitério estipula uma série de regras, que incluem formatos, cores e a não modificação de sepulturas existentes. “Os túmulos não são das pessoas, são do cemitério”, destaca Euclides, reforçando a importância de todos seguirem o regulamento.

    As lápides mais antigas, muitas com identificação e epitáfios escritos em alemão, foram tombadas e estão pintadas em tom de amarelo claro. A mesma cor que estavam sendo pintadas as lápides que resistiram ao tempo e encontravam-se dispostas ao longo do muro. Eram 112 de adultos e 89 de crianças. Por sorte, praticamente todas permaneceram no cemitério e, posteriormente, será dada continuidade no projeto de pintura.

    Tânia e Euclides destacam o apoio e auxílio recebidos para a reconstrução. Pedem a compreensão e paciência das famílias e destacam que as melhorias estão sendo feitas e aos poucos o cemitério voltará a estar bonito como era. Elogiam o engajamento dos associados que têm auxiliado no restauro e de todas as famílias que estão preparando as sepulturas para os Finados, cuja missa ocorre no sábado, às 10h30min.

    Período de recomeços

    O cemitério da Comunidade Católica São Carlos, de Palmas, também foi duramente atingido pelas três enchentes – setembro e novembro de 2023 e maio deste ano. O presidente da comunidade André Schmögel destaca que toda a estrutura comunitária, que inclui a igreja, o ginásio, a capela mortuária e o cemitério, tiveram grandes prejuízos com as cheias.

    Na última, foram necessários oito fins de semana para que os espaços tivessem condições de uso. Um trabalho exaustivo e feito por um número limitado de pessoas. Em um primeiro momento, a diretoria tinha decidido que não tomaria a frente da limpeza do cemitério, a fim de que cada família fizesse sua parte. Contudo, no decorrer do processo e, por intermédio do padre Alfonso Antoni, a limpeza foi liderada pela diretoria que contou com a participação de voluntários e de um caminhão hidrojato. “Comparado com a quantidade grande de associados que a Comunidade possui, são 230, a adesão foi pequena, de aproximadamente 20% dos associados ou familiares. Porém os que ajudaram o fizeram de coração”, frisa o presidente, lembrando que a comunidade não é de responsabilidade única da diretoria, mas de todos os associados.

    De acordo com ele não houve danos nas sepulturas, mas o cemitério ficou tomado por terra e com muitas árvores que foram arrastadas pela correnteza. Além do trabalho dos voluntários, a equipe da prefeitura auxiliou com a retirada de parte da lama depositada no entorno e colocou cargas de brita para facilitar o acesso.

    Quem for ao cemitério neste fim de semana vai perceber os impactos da enchente. A terra que se acumulou no pátio – estima-se que possam ser mais de 100 cargas – ainda não foi removida, pois precisa ter um destino apropriado.

    André frisa que ainda há muito trabalho pela frente para recuperar as estruturas. Na igreja houve bancos que precisaram ser repintados e a aparelhagem de som, que havia sido reposta no fim de 2023, foi novamente perdida. Na capela mortuária o forro teve de ser substituído. No ginásio as perdas são ainda mais expressivas, com a necessidade de repor mesas, louças, geladeiras, freezers, as portas nos banheiros, dentre outras melhorias. Também foi necessário refazer toda a parte elétrica. O sistema de alarme e de monitoramento também terá de ser substituído.

    Com as avarias, neste ano não serão realizados mais eventos, o que compromete a receita. “Tínhamos feito duas festas muito boas, com 650 e 750 almoços. Tínhamos várias programações agendadas que tiveram de ser canceladas. Para nós isso é muito ruim porque além de ter de investir na recuperação da estrutura não temos recursos entrando. Felizmente tivemos o auxílio de mais de R$ 50 mil da Mitra Diocesana e da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, entre as três enchentes de 2023 e 2024 que ajudou bastante. Somos muito gratos a todos que vem ajudando na reconstrução, pelo apoio recebido dos padres Alfonso e Décio e de toda a diretoria da Paróquia. Não foi um ano fácil. Nossa gestão teve momentos de alegrias e também de desafios”, frisa Schmögel.

    A missa de Finados no cemitério da Comunidade São Carlos será no sábado, às 9h30min.

    Foto: Divulgação

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