s evidências e os números já anunciados nos alertam de que estamos mergulhando em uma crise que vai bater diretamente no poder aquisitivo da população e investimentos.
O nosso presidente Lula com suas falas mirabolantes faz seu jogo de cena e distribui narrativas que já não convencem como nos seus primeiros mandatos, nem aos mais pobres para os quais diz governar. Quando assumiu, com apoio da maioria congressista foi elevado o teto de gastos e para 2024 prometeu déficit zero para compensar e alcançar o equilíbrio fiscal, mas ao final de dois anos de governo nada se concretizou apesar do apoio da grande mídia e do STF.
Todo este cenário vai desorganizando a economia. Dólar e juros estão nas alturas e impactam diretamente no poder de compra. Enquanto o consumidor sofre com o aumento dos preços e pressão inflacionária, empresas se ressentem por pagar entre os mais altos impostos do mundo e ter que conviver com insegurança jurídica e fiscal simplesmente porque o governo não faz nem na teoria o seu papel. Os mais pobres estão mais pobres, mas interessam ao governo que quer se reeleger em 2026. Enquanto propagandeia o aumento da arrecadação, a situação do Brasil não melhora porque o governo continua a gastança e o nosso trabalho vai pagando a dívida pública. Analistas econômicos e financeiros explicam que esta política do atual governo nos coloca ladeira abaixo apesar de todas nossas riquezas e oportunidades e nos atrasa em termos de desenvolvimento. É mais uma oportunidade que o nosso rico Brasil perde, diante da oportunidade de protagonismo, comparando com vários países do mundo que estão em conflitos e guerras.
CENSURA E ESPERANÇA
A oposição política e popular estão sob ameaças constantes. Entre os processados e ameaçados estão deputados, empresários, jornalistas, blogueiros, pessoas comuns (temos uma tornozelada aqui em Arroio do Meio) e até militares que tenham ligação ou simpatia pelo ex-presidente Bolsonaro ou outro líder que desponta ou lance dúvidas em relação às ações adotadas pelos donos implacáveis do poder palaciano. Nos dois anos de governo, o Brasil perdeu credibilidade interna e externa. Está mais alinhado com países como Rússia, Venezuela, Nicarágua e China que avança sobre empresas e riquezas nacionais. A propalada defesa pela democracia que foi bandeira eleitoral em 2022, virou mera narrativa. Ainda assim, fazemos parte dos que mantém viva a chama da esperança porque apesar das dificuldades estamos rodeados de gente de boa vontade que não compactua com os desmandos e luta para que possamos ter um país com suas federações mais soberanas e livres.
Aos nossos prefeitos e vereadores!
Na virada do ano, já estaremos com novos gestores e legisladores. Alguns estreiam na política e outros darão continuidade ou retornam a cargos já exercidos. Mas vêm com mais experiência e novos propósitos. Queremos desejar a todos estes líderes municipais, principalmente nos municípios onde o jornal O Alto Taquari atua com maior presença (Arroio do Meio, Travesseiro, Marques de Souza, Lajeado, Capitão e Pouso Novo), que tenham êxito na gestão. Temos defendido ao longo dos anos a importância dos municípios, onde tudo começa e por onde pode haver uma real mudança.
Nas últimas eleições municipais o eleitor sinalizou o que não quer mais e avalizou nomes que estão tomando posse nesta virada de ano. Todos sabemos que os novos prefeitos e vices, secretários e legisladores terão grandes demandas pela frente, em consequência das catástrofes climáticas ocorridas nos últimos 15 meses. Além dos prefeitos e vices, os vereadores terão um papel fundamental na tarefa de fiscalizar as ações do Executivo e aprovar projetos que venham beneficiar a população. Esperamos que o protagonismo do vereador seja maior na medida em que seja fiel aos valores e princípios éticos na relação com o Executivo, mas que respeite acima de tudo o seu mandato conferido pelo voto popular. O vereador não pode atender seus interesses privados usando o mandato para se beneficiar. Se quisermos uma nação, um estado e um município soberanos, cada um terá que fazer a sua parte que cabe também à sociedade. Como indivíduos, como entidades públicas ou privadas, temos que assumir nossas responsabilidades, para que possamos vivenciar um novo ciclo. Desejamos a todos um 2025 próspero, e que tenhamos força e coragem para mudar o que precisa ser mudado.