A Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) liberou na segunda-feira, 6, a travessia do tipo ‘passagem molhada’, construída sobre o rio Forqueta, entre Lajeado e Arroio do Meio, nas proximidades da ponte do Exército.
A travessia conta com uma extensão total de 400 metros e facilita a logística na região — auxilia a circulação dos motoristas, permitindo a passagem dos condutores no sentido de Lajeado para Arroio do Meio. Dessa forma, a ponte do Exército está sendo utilizada exclusivamente por aqueles que trafegam no sentido contrário, ou seja, de Arroio do Meio para Lajeado.
A estrutura tem 13 galerias de concreto armado com dois metros cada, formando um conjunto de cinco metros de largura com 30 metros de comprimento. A pista de rolamento é composta por uma camada de um metro de espessura formada por blocos de rocha e o pavimento formado por sub-base de rachão e base de brita graduada. Para a segurança dos motoristas que trafegam pela passagem, o limite de velocidade foi definido a 30 km/h, sem restrição para os tipos de veículos, inicialmente.
Melhorar o acesso
Tiago Volk, 30, morador da Barra do Forqueta, é motorista de caminhão e trabalha com transporte de ração pela EF Transportes. Ele foi um dos primeiros a fazer a travessia, quando foi liberada na segunda-feira. Tiago utiliza o trajeto com frequência, chegando a passar de quatro a cinco vezes no mesmo dia. “A nova ponte ajudou bastante, uma pena não ter sido feita antes. Agora precisam melhorar o acesso do lado de Lajeado que está muito precário. É necessário muito cuidado para trafegar ali para não ter avarias no caminhão”, comenta Tiago.
Ponte da ERS-130
De acordo com o diretor-presidente da EGR, Luís Fernando Vanacôr, a travessia é uma alternativa encontrada pela estatal para evitar o tráfego intercalado na ponte do Exército. “Com isso, o deslocamento dos motoristas pela região será otimizado, diminuindo o tempo necessário para percorrer o trajeto entre os municípios. É importante destacar que a liberação dessa passagem não interfere no cronograma da obra da ponte da ERS-130”, afirma Vanacôr.
Atualmente, as equipes que atuam na obra da ponte estão trabalhando na construção dos pilares, após terem concluído os blocos de fundação da estrutura. Ao todo, serão cinco blocos com pilares e dois sem, todos construídos em concreto armado. As estruturas são essenciais para dar sustentação à ponte. Essas etapas são cruciais para garantir a continuidade das obras e o cumprimento do cronograma.
Paralelamente às atividades dos pilares, o parque fabril segue com a produção das vigas e das lajes pré-moldadas. Nas extremidades, está em construção o aterro de nivelamento da ERS-130 com a nova ponte.
Foto: Leonardo Lange Barth