Há uma unanimidade entre lideranças, tanto políticas quanto empresariais, de que o Vale precisa ter seu representante na Assembleia Legislativa e Câmara Federal. Há anos este assunto está na agenda, mas na véspera da eleição, surgem centenas de candidatos em busca de votos e os locais acabam perdendo espaço. Não se pode interferir na vontade do eleitor. Muitos candidatos de outras regiões são bons parceiros de pleitos dos prefeitos, vereadores e assessores que acabam muitas vezes se empenhando por este ou aquele representante por causa de emendas destinadas ao município. Hoje as emendas são uma ferramenta de manutenção e negociação de cadeira parlamentar, que os novos pretendentes ainda não têm. Como o Vale tem aproximadamente 300 mil eleitores, poderia tranquilamente colocar mais de um candidato na Assembleia e Câmara. A saída seria os próprios partidos se unirem em torno de candidatos com maior potencial eleitoral da região, para que além dos que já atuam em favor dos municípios pudesse ter um contato local.
Deixar o município como estava antes da enchente
O prefeito de Travesseiro, Gilmar Southier, nos disse durante a semana que trabalha com o propósito de deixar o município como era antes da enchente. A meta é trabalhar para que isto ocorra até o começo do segundo semestre. “Estamos atuando em várias frentes, há muitas demandas na parte de infraestrutura, como estradas e pontes internas e apoio a produtores rurais para que possam seguir trabalhando. Da nossa parte, faremos o possível para recuperar a autoestima do nosso povo e de quem produz. O município investiu desde o ano passado em torno de R$ 2,5 milhões com recursos próprios para ajudar na reconstrução, ajudando 90 produtores”, citou.
PONTE – Em relação à ponte sobre o Forqueta, que liga Travesseiro a Marques e BR-386, que ruiu com as enchentes de maio do ano passado, o prefeito disse que o processo licitatório está em andamento e que tem esperança de que as obras possam começar no segundo semestre. Os custos da obra estão orçados em R$ 13,5 milhões. Como o processo de licitação abre para todo o Brasil a expectativa é de que a empresa vencedora seja uma empresa que possa trabalhar nos melhores padrões e no tempo determinado. “Estou otimista”.
Sinalização vertical e horizontal na 811
Motoristas e pedestres têm se queixado da falta de sinalização vertical e horizontal da VRS-811 de Arroio do Meio a Travesseiro. Com a conclusão da obra de asfalto no trecho até Travesseiro, as dificuldades à noite, em dia de chuva ou de maior tráfego ficam ainda mais evidentes. Sem acostamento, em quase toda a extensão, várias curvas, a falta de sinalização aumenta a probabilidade de acidentes. A sinalização vertical (placas em pé) e horizontal com as pinturas no próprio asfalto, neste trecho, são de responsabilidade do DAER. Estacionamento e vagas livres
O Tenente Coronel Fábio Kuhn, que além da Defesa Civil coordena o trânsito e Junta de Serviço Militar em Arroio do Meio, reforçou em visita ao jornal que o setor vai cumprir a legislação e que haverá penalização para quem acaba deixando seu veículo estacionado além do tempo permitido em vagas que estão destinadas para quem vem ao Centro para fazer compras e outras atividades rotineiras. Para facilitar foram abertos dois novos estacionamentos com mais vagas, o que facilita para quem vem ao Centro trabalhar e deixa seu veículo o dia todo. Em janeiro foram aplicadas 9 multas e 4 remoções.
A vice-prefeita Andréa Barth disse que na campanha eleitoral ouviram muitas reclamações em relação ao estacionamento, o que atrapalhava o comércio e por isto a maior fiscalização.
Todos nós como cidadãos devemos contribuir para um ir e vir responsável para melhorar o fluxo econômico da cidade que é de todos nós,” resumiu Kuhn.
