Por Luiz Fernando Foletto
a semana anterior à inauguração, o sócio-proprietário da Engedal, empresa licitada para a reconstrução da ponte da ERS-130, Jorge Ricardo Dalmolin, esteve vistoriando a obra, assim como fez em outras ocasiões. Aos 80 anos, Dalmolin faz questão de visitar as obras de sua empresa pessoalmente e confirma que uma estrutura da magnitude como a da ERS-130 mereceu atenção especial por ser grande e de muitos detalhes que exigiram acompanhamento por parte de toda a equipe envolvida. “Prezamos muito pela qualidade da mão de obra, material usado e equipamentos de ponta. Essa obra tem muitos detalhes que para um leigo passam despercebidos, mas para um profissional da área chama atenção”, explica.
Com 24 anos de experiência atuando junto a órgãos públicos em licitações, a Engedal contabiliza 171 obras de alta complexidade, sejam pontes ou viadutos, computando a da ERS-130. No Rio Grande do Sul, está à frente de 3 licitações que serão concluídas nos próximos 60 dias. “Trabalhamos no ramo há 40 anos, anteriormente tínhamos outra empresa na qual produzíamos pré-moldados para pontes”, ressalta.
A obra chegou a contar com 60 profissionais das mais variadas regiões do país. Dalmolin chama atenção para o prazo de execução que foi curto e cita a altura dos pilares como principal desafio. “A Engedal está voltada para o mercado específico de empreitada junto aos órgãos públicos. As obras são executadas desde a fundação até a conclusão e somos especializados no ramo com uma gama de equipamentos específicos para a atividade. Nosso pessoal é treinado inclusive com todas as normas de segurança de trabalho”, explicou.
Foto: Marcos Nagelstein