
Como que tal pessoa está em tal cargo e está tão bem? Porque está motivada e engajada!
Há 100 anos, no mundo da organização, o engajamento se dava pela recompensa
salarial. Olha para o ser, de forma racional. Ele se motivava por isso.
Uma segunda onda de engajamento, vai valorizar o profissional, do serviço público,
na gestão por resultados. Dá uma meta e uma bonificação por isso. Isso chega ao Brasil, na década de 90 e em Minas Gerais isso chega de forma contundente. Em algumas áreas se teve resultados muito bons, como Secretaria da Fazenda. O benefício foi a transparência, pois você vê a meta.
Começou a se ver que se tem uma racionalização comedida. Em algumas áreas não deu certo, pois nem tudo pode ser medido.
Uma série de coisas que a gente faz não é pensando no nosso próprio resultado. Você viu algum professor ajudando um aluno? Sim. Ela está fazendo para ajudar o próximo e não só a si, colocando os próprios interesses em segundo plano.
A 3ª onda de engajamento diz que meta não dá, mas precisamos conectar os servidores na ponta, ou seja, conectar funcionários com os projetos. Colocar o papel de transformação que o agente tem, apesar das dificuldades. Só que não vai conseguir vencer a demanda toda. Pois um sozinho, não pode ter toda a responsabilidade sozinha. Vai gerar frustração.
A 4ª fase vai unir as duas ondas, ou seja, conectar, ser altruísta e ser remunerado
para isso. Muito importante ter metas, mas tem o nível que eu posso cobrar. Se eu dou condições, posso cobrar metas.
Em suma, um ambiente positivo, que valoriza os profissionais, bem-estar dos mesmos, são fatores de sucesso em qualquer lugar.
Principal preditor de eficiência é o engajamento. Quando a maioria dos servidores
se engaja os resultados virão.
Equipes permanentemente sobrecarregadas, não serão nunca engajadas. Fazer mais, não significa que se faz com qualidade. Pessoas exaustas não se engajam.
As pessoas engajadas são aquelas
motivadas. E vice-versa.