
O início do funcionamento da Unidade de Terapia Intensiva no Hospital São José no começo da semana foi a conclusão de um projeto sonhado, planejado e executado há mais de uma década e coloca o próprio município em um novo patamar na área da saúde, assim como o HSJ que pode ampliar atendimentos e serviços de média para alta complexidade.
As mais diversas fases da estruturação da UTI, nasceram segundo o prefeito Sidnei, em seu mandato anterior, por uma provocação e proposta de Plano de Governo em 2012, lançada para a direção do HSJ. Ao longo dos seus 75 anos de história, o HSJ foi cultivando e se mantendo fiel na missão de um cuidado amoroso à vida e ao mesmo tempo investindo em seu quadro de pessoas, especialidades de atendimento, tecnologia, melhorando sua estrutura organizacional e modelo de gestão. Um dos avanços mais recentes é ser referência cirúrgica de média complexidade para 37 municípios com abrangência de 360 mil pessoas, como lembrou Clovis Soares em recente entrevista ao AT.
O projeto de estruturação e funcionamento da UTI sempre foi visto com cautela e responsabilidade, pela direção do HSJ e seus gestores, diante dos altos custos de funcionamento. Mas graças ao apoio de várias entidades parceiras, instituições, bem como as três últimas administrações municipais, câmaras de vereadores, gestores de municípios vizinhos, além do Estado e União, mas acima de tudo a valorização e apoio da comunidade através de diversas ações a esta instituição histórica, desde 1950, viabilizou mais um projeto que se consolidou na inauguração dos 10 leitos.
OPERAÇÃO INVERNO GAÚCHO
Nesta longa expectativa, enquanto era concluída a parte física e a instalação de equipamentos necessários para o pleno funcionamento, faltava uma garantia de sustentabilidade diária das internações, para o devido atendimento de pacientes com segurança e nos padrões exigidos. Este passo decisivo, com a abertura de leitos de UTI, acabou sendo possível graças à Operação Inverno Gaúcho com Saúde, um programa do governo estadual que garante pelo período inicial de 90 dias, o funcionamento da UTI, com promessa de continuidade após este período. Inicialmente, serão investidos R$ 1,86 milhão por parte da Secretaria Estadual da Saúde que custeará as vagas de UTI a um custo mensal de R$ 620 mil.
Obras no Guararapes paralisadas
A Escola Estadual de Ensino Médio Guararapes foi uma das mais atingidas na enchente de 2024, mas as obras não andam como deveriam e atrapalham a vida de alunos e professores que não tem um local adequado e seguro para estudar. Nas últimas três semanas, a empresa responsável não deu continuidade aos serviços. O deputado estadual Luciano Silveira (MDB) em visita ao AT mostrou-se preocupado com a situação e criticou a postura da empresa porque “se ela assumiu o compromisso deve dar continuidade. Falta de mão obra ou necessidade de concluir outras obras contratadas não justificam a paralisação. Estamos notificando a quem compete para a retomada no menor tempo possível.” A empresa responsável pelas obras é a Cetus Construtora Ltda.

Juros mais altos – O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou na semana passada a taxa básica de juros de 14,75% para 15% ao ano. É o maior nível da taxa dos juros desde 2006. Apesar da medida ser para conter a inflação, a elevação deve desacelerar a taxa de crescimento da atividade econômica, o que impacta na vida da população como um todo. As compras mais simples, assim como itens de maior valor poderão ser impactados com a elevação dos juros, em função do crédito de maior prazo.
Somam-se a este cenário de dificuldades internas da política econômica, as consequências da guerra no Oriente Médio, as ainda existentes entre Rússia e Ucrânia e uma movimentação da geopolítica em andamento nos últimos anos.