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    Geral

    Pesquisador e documentalista fonográfico do Instituto Moreira Salles é recebido em Arroio do Meio

    O Alto TaquariBy O Alto Taquari8 de novembro de 2025Nenhum comentário6 Mins Read
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    Buys e o arroio-meense Milton Schmidt em frente ao gramofone da “Casa A Eléctrica”
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    Na semana passada, o contador e colecionador arroio-meense, Milton Schmidt, recebeu em sua residência um dos maiores pesquisadores da discografia brasileira no país, o carioca Sandor Buys. Em passagem pelo Vale do Taquari, o músico e estudioso veio conferir in loco, as preciosidades musicais que Schmidt guarda e preserva como parte da história de uma época chamada era da discografia mecânica, ou seja, o tempo das gravadoras que fizeram discos de goma-laca (78 rpm), isto no final do século XIX e início do século XX. Materiais que foram os precursores do popular LP de Vinil.
    Buys é biólogo de formação, compositor e pesquisador independente dedicado à história da gravação sonora no Brasil. Ele vem atuando como colecionador-documentalista e organizador de materiais sobre discos 78 rpm. É o idealizador da série Discografia Brasileira – Os Pioneiros, que vem publicando volumes monográficos, em que conta a história das principais gravadoras do país como “Discos Phoenix”, “Casa Faulhaber”, “Casa Edison”, “Casa A Eletrica”, “Columbia”, entre outros, além de textos, e-books sobre produtoras e selos pioneiros no Brasil. Essas publicações buscam mapear gravações remanescentes, matrizes, rótulos e pontos de produção. Toda gama de informação e pesquisa de Sandor pode ser localizada no site Discografia Brasileira e também na página do Instituto Moreira Salles. Uma das responsáveis no Instituto, Bia Paes Leme, abriu espaço para que Sandor pudesse abrigar o seu projeto, suas pesquisas e deixá-las disponíveis ao público.
    “Minha pesquisa se passa bem antes das atividades do microfone elétrico no Brasil, que este ano está completando 100 anos. Seu surgimento se deu em meados de 1925. Então toda gravação musical antes disso era totalmente mecânica. Os primeiros discos foram gravados com um microfone mecânico, não havia um processo elétrico”, explica.
    Quando se fala em gravações mecânicas, o profissional se refere às técnicas de gravação anteriores e durante a transição elétrica: o período em que o som era captado e gravado por processos acústicos (diafragma + concha acústica) e as cópias eram obtidas por galvanoplastia e prensagem/carimbagem em materiais como goma-laca (os discos 78 rpm). Esse campo engloba o período de 1900 a 1927. “Naquele tempo o Rio de Janeiro centralizava a vida cultural do país, foi um período muito importante para a música no Brasil. Os primeiros sambas, os primeiros choros, os primeiros xotes, e até tangos, toda esta musicalidade entrou nos discos de 78 rpm. Pixiguinha por exemplo, aos 14 anos, já tocava e seu som estava gravado em um destes discos”, analisa Buys.
    O pesquisador explica que nesta mesma época, em 1913, surgiu a considerada primeira gravadora e fábrica de discos no país fora do eixo Rio–São Paulo, e uma das mais antigas da América Latina, a segunda no Brasil depois da gigante “Casa Edinson”, de Fred Figner, criada em 1900. A chamada “Casa A Eléctrica”, fundada pelo empresário italiano, Savério Leonetti. Buys explica que a “Casa A Eléctrica” importou tecnologia de ponta da Alemanha e lançou centenas de discos trazendo artistas nacionais e internacionais para gravar, como é o caso do cantor de tango argentino, Francisco Canaro.
    “A gravadora gaúcha tinha como marca registrada o ‘Disco Gaúcho’. É a única que não era transnacional. Foi uma empresa local que buscava artistas do interior, São Sebastião do Caí, Novo Hamburgo e até artistas argentinos,” observa.

    UM GUARDIÃO DE RELÍQUIAS

    E é nesta pauta que se dá o encontro entre Sandor e Milton Schmidt. O contabilista arroio-meense possui um grande acervo de discos produzidos pela velha fábrica porto-alegrense, que conseguiu garimpar em várias cidades do Estado. Como colecionador, possui preservada em sua casa uma parte da memória desta indústria fonográfica, que era a grande tecnologia da época. Schmidt conta que o pioneiro em pesquisar a história da “Casa A Eléctrica”, o tradicionalista gaúcho Paixão Côrtes, em sua obra “Aspectos da Música e Fonografia Gaúchas”, publicado em 1984, relata o resultado de suas pesquisas iniciadas em 1949, incluindo a descoberta de centenas de discos, inclusive uma chapa de prensa utilizada na antiga fábrica.
    Desde jovem mantém o gosto em colecionar. Colecionava caixinhas de fósforos, carteira de cigarros, lápis, flâmulas etc. Na adolescência, iniciou a filatelia (colecionismo de selos postais), incentivado pelo contato e convivência com destacados colecionadores do município como Werner Fritz e Érico Egônio Essig. Schmidt é também colecionador de moedas e pesquisador de árvores genealógicas.
    Filho de rádio técnico, sempre teve um apreço especial pelos aparelhos de reprodução sonora: a curiosidade em conhecer a história evolutiva destes aparelhos, desde os primeiros fonógrafos, gramofones, grafonolas, vitrolas e eletrolas, estes mais conhecidos como “toca-discos”, constitui atualmente o principal foco de seu hobby. Schmidt apresentou seu primeiro gramofone, adquirido m 2015, na cidade de Santa Clara do Sul. O negócio foi fechado com um comerciante de antiguidades. Neste aparelho, que ainda opera e mantém todas as características originais de 1910, é possível girar a manivela para que o disco em goma laca comece a andar. Ao repousar a agulha sobre o disco, o colecionador explica a diferença de sons. “Não é possível ouvir com clareza ou detalhes os sons, a qualidade dos discos de 33 rpm é muito superior a estes de 78, pois tudo dependia de como eram fabricados. Os discos de vinil mais recentes já possuíam o Lado A e o Lado B”, explica.
    Outra raridade a ser destacada na casa de seu Milton Schmidt é um fonógrafo, considerado o “pai” dos gramofones. Segundo o colecionador, esta antiguidade foi desenvolvida em 1903 por Thomas Edison, popularmente conhecido como inventor da lâmpada. O proprietário explica que localizou o arrematador da peça após ver o quadro “Quinquilharias” do programa de Luciano Huck. O ex-proprietário da peça se chama Andreas Triantafyllou, é referência nacional em restauro e colecionismo de objetos antigos. “Não pensei duas vezes. Este equipamento reproduz os sons através de cilindros ao invés de disco. Paguei o preço pela peça. É uma raridade de mais de 120 anos”.
    O morador de Arroio do Meio se diz feliz e honrado em receber o pesquisador Buys em sua casa e tem um carinho muito especial pela coleção de discos da “Casa A Eléctrica”. Para ele, o empresário italiano Leonetti, tinha suas particularidades na produção fonográfica e mantém um cuidado na manutenção, limpeza e armazenamento dos materiais. “Todos os discos aqui são raros, cada qual com sua história”, finaliza.

    O documentalista analisa com cuidado o material preservado por Schmidt
    Milton ao lado do fonógrafo, equipamento desenvolvido pelo empresário americano Thomas Edison

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