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    Empresários da região são presos por suspeita de adulterar leite

    adminBy admin9 de maio de 2014Nenhum comentário6 Mins Read
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    Vale do Taquari – Três pessoas foram presas durante a quinta etapa da Operação Leite Compensado do Ministério Público Estadual, ontem de manhã. Os proprietários das indústrias de laticínios Hollmann, de Imigrante, e Pavlat, de Paverama, e um funcionário são suspeitos de acrescentar soda cáustica e água oxigenada ao leite que distribuem.

    Um ano após o início da operação, foram presos pelo esquema Ércio Vanor Klein, dono da Pavlat e na Hollman o dono, Sérgio Seewald e o funcionário responsável pela política leiteira, Jonatas William Krombauer.

    A operação que contou com 90 pessoas envolvidas entre policiais civis, policiais militares e promotores do Vale do Taquari foi coordenada pelo promotor Mauro Rockenbach, que chegou à sede da Hollmann pouco depois das 8h de quinta-feira, onde deu voz de prisão a Krombauer, que negou a fraude.

    Conforme Rockenbach, a ureia deixou de ser colocada no leite em maio do ano passado, quando foram incorporados outros produtos como: soda cáustica e cal. Esses produtos são usados para revitalizar ou estabilizar a ação de acidez no leite. O promotor ressalta que a empresa sabe quando há adulteração no leite porque ela tem laboratórios e tem a obrigação de fazer todos os testes exigidos para uma boa qualidade do produto. “Eles sabiam sim da adulteração e ainda mascaravam os resultados desses testes”, afirmou o promotor em entrevista coletiva.

    As empresas continuarão funcionando normalmente, porém em regime especial de fiscalização. Toda a matéria-prima que ingressar nessas indústrias será analisada e a produção somente será liberada para consumo depois de dados negativos para qualquer inconformidade.

    O promotor ressalta que na quinta fase da operação as pessoas continuavam adulterando o leite, porém a estratégia mudou. Agora a fraude era feita para evitar o prejuízo ou lucrar com o leite de qualidade ruim, nesse caso eram colocadas substâncias para a recuperação do produto. Anteriormente, o uso de substâncias proibidas fazia aumentar o volume do leite, gerando lucros mais altos.

    Transportadoras e indústrias sabiam

    Conforme o promotor, a primeira análise é feita pelo transportador, é o motorista que faz os testes para detectar impurezas no leite. Teste de alizarol é capaz de detectar a acidez do produto. Assim é estabelecido um preço para leite ácido que vale menos e outro para o leite de boa qualidade. “Na propriedade ele já tem uma ideia se o leite está bom ou velho. Então o transportador sabe da qualidade que está levando para a indústria.”

    Ele conta ainda que foi encontrado, em propriedades de alguns transportadores, substâncias como ureia e bicarbonato que eram usadas para recuperar o leite. “O que eles faziam com essas substâncias em seus galpões? O trabalho deles é transportar leite. Isso é ganância pura”, opinou.

    Desconfie das promoções

    Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, do setor especializado em Defesa do Consumidor diz que o comprador precisa desconfiar quando uma determinada marca tem o preço muito inferior em relação a outras marcas. Ao comprar o leite no supermercado é preciso saber o produto que está sendo levado para casa, é necessário conhecer a marca. “Promoções ‘mágicas’ com diferença muito grande de valor é uma fria. E são essas as marcas que normalmente fazem as promoções. Principalmente ganhando concorrências de órgãos públicos como escolas, creches e hospitais.”

    Ele diz ainda que o leite UHT tem validade de quatro meses e um lote fabricado pela indústria Pavlat estragou antes mesmo do prazo vencer. Nesse lote o produto azedou na caixa. “Neste caso o consumidor que verificar a anormalidade pode retornar ao mercado para fazer a troca ou se dirigir aos órgãos de defesa do consumidor”, finalizou.

    Sobre a operação

    Nesta quinta-feira, dez cidades do Vale do Taquari e do Vale dos Sinos foram incluídas na Operação Leite Compensado. Durante as investigações, foram apreendidas cargas de leite UHT adulterado da Pavlat em um supermercado em Florianópolis, Santa Catarina. Os lotes foram retirados do mercado. A análise do leite cru da Hollmann constatou que pode ter sido vendido produto em estado de deterioração.

    Além das prisões, foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão em Paverama e Imigrante. A operação foi desencadeada também em Teutônia, Arroio do Meio, Encantado, Venâncio Aires, Marques de Souza, Travesseiro, Novo Hamburgo e Cruzeiro do Sul.

    Entenda o caso

    A primeira etapa da Operação Leite Compensado, do Ministério Público, ocorreu em 8 de maio de 2013. O esquema adulterou cerca de 100 milhões de litros no Estado. Na época, água e ureia foram adicionados ao leite cru para aumentar o volume e disfarçar a perda nutricional no caminho entre a propriedade rural e a indústria, conforme o MP. As fraudes ocorreram nos municípios de Guaporé, Horizontina e Ibirubá.

    Na segunda fase, em 22 de maio de 2013, os casos ocorreram em Ronda Alta e Boa Vista do Buricá. A terceira ocorreu em 7 de novembro no município de Três de Maio e a quarta em 14 de março deste ano, nas cidades de Condor, Panambi, Tupanciretã, Bossoroca, Capão do Cipó, Vitória das Missões, Ijuí e Santo Augusto.

    Amostras

    Conforme dados da Receita Estadual, os investigados adquiriram esses produtos químicos em larga escala. Eles coincidiram com os resultados de 91 laudos em que foi detectada a não conformidade com as normas de qualidade exigidas pelo Mapa.

    No caso da Hollmann, em amostras de leite cru refrigerado, foi constatado, além da adição de água, a possível comercialização do produto em estado de deterioração, devido à alta acidez provocada pela proliferação de micro-organismos. Já nas amostras de leite UHT da Pavlat (vendidos em Florianópolis, Santa Catarina), foi constatado que, mesmo dentro da validade, o produto já estava em estado de decomposição. Todos esses lotes da Pavlat foram retirados do mercado.

    Envenenamento

    Ainda, foram expedidos mandados de apreensão para 34 caminhões, que foram utilizados para transportar o leite adulterado.

    Na decisão que defere os pedidos de prisão e de busca e apreensão, a Juíza de Teutônia, Patricia Stelmar Netto, salienta que, na sua concepção, “trata-se de um envenenamento em massa, beirando ao genocídio, contra os consumidores de leite e seus derivados, um crime hediondo, com consequências graves e sérias à população”.

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