Postei em meu blog (gilbertojasper.blogspot.com.br/) comentário sobre o péssimo hábito que cultivo de consumir pastel e salada de maionese. Dona Gerti, minha mãe, sabedora da minha vocação de viajante, tenta me dissuadir destas delícias em minhas refeições. Principalmente em restaurantes de beira de estrada.
Admito os perigos à mesa. O uso de ingredientes de pouca qualidade pode resultar em consequências desagradáveis, agravadas por horas sentado em caso de viagem. Aos 55 anos, tenho dificuldades em alterar a rotina.
Longe dos exercícios físicos ostento uma vistosa barriga que acena na hora do banho. Tento extirpar meus vícios, incluindo o café da manhã em meu dia a dia, refeição que substituí, há anos, pelo chimarrão.
O consumo de saladas é outro preceito que não sigo. À exceção de beterraba, brócolis e cebola, no bifê, busco o aconchego nas massas, carnes e molhos. Fico vexado porque minha mãe come tantos alimentos verdes que penso ter coelhos em sua árvore genealógica.
Enquanto há vida… há esperaça! Quem sabe não consigo mudar?
Os hábitos pouco recomendáveis têm outros desdobramentos. Meus dois filhos herdaram estas falhas. Na hora de devorar um xisburguer o pedido inclui a advertência: “O meu é sem alface, tomate e ervilha”, repetem em uníssono. A honrosa exceção é a minha mulher. Dona Cármen devora todo tipo de hortigranjeiro. Por isso, não é à toa que exibe uma beleza que transcende os anos.
Apesar do “mea culpa” ainda não me entreguei. Pretendo voltar aos exercícios e buscar a ajuda de uma nutricionista. Enquanto há vida… há esperança!

