Na noite de quarta-feira, dia 25, os representantes das 12 comunidades vinculadas aos cemitérios católicos de Bela Vista e Morro Vermelho, Arroio do Meio, tiveram um encontro com presidente da Sociedade Cemitério União Comunitária de Lajeado, Vital Rezner, para fins de esclarecimento quanto a gestão e racionalização de espaços fúnebres. A reunião ocorreu na Casa Canônica na Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, e tratou, em específico, detalhes em torno da implantação dos jazigos com gavetas.
Em Lajeado, essa transição ocorreu há cerca de 15 anos, quando a entidade, sem fins lucrativos, foi instituída para gerenciar os sepultamentos nos cemitérios das três paróquias – Santo Inácio, São Cristóvão e Moinhos – concentrados nos cemitérios dos bairros Florestal e Hidráulica. Por meio da Mitra, a instituição até comprou uma área de sete hectares no bairro Jardim do Cedro, local que garantiria espaço para túmulos por mais de 200 anos, mas a população não compactuou com a ideia e, por isso, o sistema de engavetamentos foi implantado nos cemitérios existentes. “No lugar de 40 túmulos convencionais é possível colocar 400 gavetas”, compara.
Rezner também prestou esclarecimentos sobre estatuto, regulamento, contratos, operações, questões ambientais e administrativas. “Nos cemitérios que gerenciamos são mais de quatro mil sepulturas, muitas com reaproveitamentos. Em julho, dos 19 sepultamentos, em 15 foram reaproveitadas sepultaras existentes. Existem duas sepulturas com 27 corpos”, revelou.
A intenção do presidente da paróquia de Arroio do Meio, Paulo Steiner, é sensibilizar a sociedade na busca de alternativas, tendo em vista a falta de espaço nos campos santos de Bela Vista e Morro Vermelho. Estiverem presentes representantes das comunidades do loteamento Glória, Matriz, Forqueta Baixa, Rui Barbosa, Navegantes, Medianeira, Barra do Forqueta, Aimoré, Bela Vista, Novo Horizonte, São Caetano e Tiradentes. Também foram discutidas a taxa de manutenção do cemitério e a inadimplência.


