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    História Viva

    Hari Rheinheimer

    adminBy admin16 de agosto de 2019Nenhum comentário8 Mins Read
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    A história de Hari Rheinheimer é marcada pela música e pelo trabalho. Aos 87 anos de idade, lembra com alegria de tudo o que a música lhe proporcionou e ainda proporciona. Do período em que tocou e administrou a Super Banda Guarujá, guarda fotografias, reportagens, cartazes de festas, muitas recordações e boas histórias.

    A banda foi fundada na segunda metade dos anos 1960 com o nome de Alto Taquari. Na época Hari trabalhava com o transporte de ovos e galinhas, recolhendo no interior do município e fora dele, conduzindo a Porto Alegre e retornando com encomendas diversificadas. O caminhão parecia um supermercado ambulante. Até pintinhos de um dia eram trazidos aos milhares, para os comerciantes e diretamente para os agricultores. As vendas, como eram chamadas as casas comerciais do interior, não tinham as facilidades de hoje. Praticamente tudo tinha de ser trazido da capital. Num primeiro momento, Hari aceitou compor o grupo e tocar saxofone desde que as apresentações ocorressem somente aos sábados à noite, sem comprometer sua rotina comercial.

    Nos primeiros tempos era comum o público e os contratantes ligarem a banda, em função do nome, ao município de Taquari, o que motivou a troca para Super Banda Guarujá. Com predominância de instrumentos de sopro, o sucesso foi rápido. Em 1976 gravaram o primeiro disco de vinil, um grande feito para a época. “Nunca pagamos nada para gravar um LP. O Odilon Nascimento veio nos procurar e aceitamos gravar o disco. Foi um sucesso, vendemos muito bem todos”, conta.
    Na sequência foram gravados mais quatro LPs e três CDs. As capas dos três primeiros álbuns registram também o amor que Hari tem por Arroio do Meio. Todos valorizam um ponto do município. O primeiro traz os músicos em frente à prefeitura, que em 1976 recém tinha sido inaugurada. O segundo mostra a praça e, ao fundo, a Casa Paroquial e, no terceiro, os músicos posaram para a foto na Ponte de Ferro. “Eu queria mostrar o que Arroio do Meio tem de bonito”, comenta, observando que as capas dos outros dois foram mais voltadas para o tipo de evento que a Guarujá tocava: no quarto valorizava os instrumentos, dando visibilidade para o aspecto orquestra e, no quinto, trazia os músicos num estilo mais descontraído e popular, de matinê.
    Nos mais de 50 anos que atuou junto ao Guarujá, Hari sempre primou pela qualidade. Por isso, em determinado momento ficou difícil conciliar a música com o comércio e o amor pelo palco falou mais alto. O negócio foi repassado para um familiar e Hari seguiu encantando e animando o público com a versatilidade da Super Banda Guarujá que tocava desde bailes de carnaval a grandes festas sociais.
    Com tantos anos de estrada, nada mais normal do que a substituição de integrantes. Foram várias formações, mas a qualidade sempre foi a característica indispensável para que um músico fosse admitido ao grupo. “Quando nos propomos a fazer algo temos de fazer bem feito. E nós sempre valorizamos a qualidade. Podia tocar com um músico emprestado, mas não colocava qualquer um”. Também cobrava que os integrantes fossem respeitosos. Entendia que o respeito era fundamental para manter o conceito adquirido no decorrer de anos de trabalho.
    O conceito que Hari menciona rendeu inúmeros contratos seguidos em clubes, salões e festas tradicionais, como kerb e bailes de carnaval. Com uma agenda de apresentações sempre lotada, era difícil ouvir a Super Banda Guarujá tocando pelo Vale do Taquari. Isto porque, logo de início, o repertório e os instrumentos de sopro caíram no gosto do público da grande Porto Alegre, bem como das regiões do Vale dos Sinos, da Serra, do Litoral e da Fronteira, onde a banda passou a ser muito requisitada.
    Uma festa animada pela Guarujá era sinônimo de casa cheia. Harmonia, Montenegro, Bom Princípio, Feliz, Bento Gonçalves, Veranópolis, Nova Prata e Porto Alegre, foram apenas alguns dos municípios em que a Guarujá fazia sucesso. Também tocaram em Santa Catarina e no Paraná. “Tocávamos para quatro, cinco mil pessoas, ou mais, dependendo do lugar. Para cada tipo de festa tínhamos um traje diferente. Se era festa social íamos de gravata. Nos bailes de debutantes tínhamos um traje especial, com gravata borboleta. E o repertório também era de acordo com a programação”, afirma.
    O repertório variado sempre foi uma característica marcante da banda orquestra, que tocava desde clássicos como New York, New York, de Frank Sinatra, mambo e bolero, a músicas alemãs e de composição própria. Os três trompetes e três saxofones faziam o diferencial.
    Foi graças ao sucesso alcançado com muito trabalho e dedicação, que os integrantes da Super Banda Guarujá foram convidados a integrar a comitiva do Grupo de Danças Folclóricas Alemãs, de Estrela, que excursionou pela Alemanha, em 1996. Nos 31 dias de viagem, Hari e os colegas tocavam nas apresentações do grupo. Chegaram a gravar um CD com músicas em alemão.
    Conhecer a Alemanha era um sonho para Hari. Sua mãe, Guilhermina, veio da Alemanha com os pais quando ainda era um bebê. Inúmeras vezes ela falava ao filho sobre o país que nem chegou a conhecer, pois a família veio para o Brasil na época da II Guerra Mundial.

    As origens

    Hari nasceu em Picada Felipe Essig, hoje município de Travesseiro. Foi no berço familiar que descobriu a música, pois seus três irmãos eram músicos. Um dos irmãos era músico e professor. Como as festas de kerb também eram realizadas em dia de semana, quando tinha aula, seu irmão não podia tocar. Então Hari, ao completar 15 anos, ganhou do pai um saxofone para que pudesse ajudar na animação das festas de kerb. Ganhou o instrumento em abril e em setembro fez sua estreia num baile.
    Poucos anos mais tarde casou-se com Elsa. Estabeleceram-se inicialmente em Picada Felipe Essig, onde Hari tinha a barca que fazia a travessia do rio Forqueta para Marques de Souza. Na sequência, o casal, já com a filha Vali, nascida em Picada Felipe Essig, transferiu-se para Tenente Portela, onde os pais de Elsa tinham um comércio familiar, no qual Hari assumiu os fretes com caminhão. Nesta época fazia muitos fretes até Arroio do Meio, para o Frigorífico Ardomé. Chegava em casa e já saía de novo, pois a demanda era grande. A família tinha um depósito em Porto Alegre, onde eram distribuídos os produtos ao comércio local. Na época Hari já viajava de avião, indo de Ijuí para São Paulo para buscar caminhões novos.
    Como caminhoneiro chegou a ficar quase dois meses fora de casa, numa viagem até o Recife. Em 1965 resolveu voltar para Arroio do Meio e começar por conta própria. Naquela época já tinha nascido a segunda filha do casal, Miriam. Em Arroio do Meio os negócios prosperaram e, com o passar dos anos, a família cresceu. Hari e Elsa têm três netos, uma neta e dois bisnetos.

    Os desafios

    Nem só de alegria e facilidade se fez a trajetória de Hari. Para alcançar o sucesso e, principalmente, mantê-lo, foi preciso muito esforço, dedicação e trabalho. Por anos, a jornada era dupla ou tripla. Durante a semana trabalhava com sua atividade comercial, no fim de semana ia tocar bailes e, por um período, foi o motorista da banda. Num primeiro momento iam de Kombi. Depois, fretavam um ônibus e, por fim, foi adquirido um ônibus próprio que Hari dirigia. “Era cansativo e todos queriam chegar em casa. Coloquei um motorista que nos levava com segurança. Era muita coisa para mim. Por sorte nunca aconteceu nada na estrada e nunca tivemos de indenizar um baile porque não conseguimos chegar no horário”.
    A responsabilidade, como administrador da banda, também era grande. Era preciso cuidar de todos os detalhes, como itinerário, repertório, agendas e pagamentos, além de gerenciar o grupo. Em determinado momento, a banda, que iniciou com seis integrantes, somava 12 pessoas. Na parte de repertório, Hari pôde contar com o auxílio do saxofonista Wilson Richter, um dos músicos que permaneceu por mais tempo no conjunto. As inovações também foram acontecendo. Por um período a Guarujá teve bailarinas e também uma cantora para ter mais um diferencial.
    Hari diz que os deslocamentos sempre eram um desafio. Passou muito tempo de sua vida na estrada. Foi justamente por isso que, em 2005, parou de tocar. Era muito requisitado pelos presentes, que queriam conversar, fazer contratos para outros clubes, festas e casamentos, durante o baile. Ficou apenas na parte administrativa. Deixou a banda aos cuidados de Wilson, o mesmo que anos antes, o encorajara a não desistir quando cinco integrantes saíram.
    Hari acredita que cumpriu sua parte na música. Diz que não foi fácil parar de tocar seu saxofone, companheiro de tantos bons momentos. “Eu tinha muito amor pelo que fazia, por tocar saxofone. Não foi fácil sair”.
    Em 2018 a Guarujá fez sua última apresentação. A banda, que lotou muitas pistas, ficará viva na memória de muitos, por um bom tempo. E Hari, apesar de aposentado, ainda atua no ramo musical, comercializando outras bandas, embora em menor escala. Deixou a música, mas a música insiste em não deixá-lo.

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