Valmir Black, da KM Confecções, de Arroio do Meio, conta que o período tem sido de bastante trabalho. Logo no início da pandemia, foi dedicada uma semana de trabalho voluntário, confeccionando máscaras para o Hospital São José. Depois, a empresa focou em encomendas que contemplaram não só Arroio do Meio, mas também cidades como Lajeado e Santa Cruz do Sul.
O movimento intensificou muito, com grande quantidade de serviço. “Tanto que tem clientes que querem roupas, mas estão tendo que esperar primeiro atendermos a essa outra demanda”, diz.
Ele salienta que a matéria-prima chegou a ficar escassa, mas as fábricas e atacados estão começando a retomar e devem reabrir a partir da semana que vem, o que vai facilitar o abastecimento. Um dos materiais de maior procura é elástico.
A KM Confecções já fez mais de três mil máscaras e a confecção de jalecos ficou entre 500 e 600 peças, vendidos para o hospital. Também trabalham em uma encomenda de jalecos feita pela administração municipal. “Essa situação vai continuar e a gente tentando desviar do corona, quem iria pensar que uma coisa assim ia acontecer”, desabafa Black. Ele enfatiza que não é o momento de buscar lucros ou se aproveitar. “A gente tem que focar em ganhar dinheiro quando tudo estiver bem”, finaliza, incentivando as pessoas a se protegerem, principalmente na rua e no comércio.

