
Participei de um Seminário que discutiu essa importante temática e me trouxe, à mente, importantes reflexões.
A alfabetização antes de tudo é o passaporte de liberdade de todo ser humano. Você sabendo ler você é autônomo, descobre o mundo, desenvolve espírito crítico, criatividade, conhece seus direitos.
O processo não pode ser visto, pelos educadores como algo mecânico e, sim como ludicidade associada a muitas descobertas.
Pelos pais essa leitura acontecerá com exemplos e incentivo às que estão incorporadas na casa, como jornais, bíblia, propagandas. Importante a criança entender e conhecer os vários tipos de texto que existem no mundo.
A alfabetização na tenra idade tem que ser vista como algo de muita responsabilidade das gestões, dos profissionais envolvidos e na família. Pois é o alicerce da construção de leitura e escrita para toda a vida. Mas sempre lembrando que aprendemos a ler o tempo todo, até na universidade.
Fazer inferências nos textos, por exemplo, é um dos maiores entraves da vida das pessoas, especialmente em provas, Enem, vestibulares, concursos. Assim, como a oratória. Hoje, as pessoas se expressam com muita dificuldade e falta de clareza.
Um dos grandes problemas da atualidade é acharmos que a leitura no celular ajuda no processo de alfabetização ou na melhora da escrita e fala. Na verdade, está empobrecendo o vocabulário, simplificando demais a língua, abreviando e deixando tudo muito instantâneo. Se escreve muito rápido e se “tenta” interpretar rápido também, esquecendo-se que uma boa interpretação demanda profundidade, reflexão, análise, o que demanda tempo.
O livro em todas as partes, com diferentes tipos de gêneros, é uma solução prática e lúdica para nos ajudar na alfabetização e na leitura e escrita. Invista na contação de histórias e lembrem-se sempre do exemplo dado a filhos e alunos. Leiam para eles e na frente deles. Ler é transformação na vida de todos. E só quem conhece a experiência que sabe do que estou falando, ou melhor, escrevendo.