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    Comportamento

    Convivência, tolerância e sensibilidade

    adminBy admin24 de fevereiro de 2012Nenhum comentário5 Mins Read
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    Desde as descobertas de Freud, a fala, ponto central no seu método terapêutico, permite-nos elaborar conflitos, organizar ideias, escutar-se e escutar. Acompanhe o artigo da psicóloga Bernardete Pretto sobre a convivência e sua importância para que se viva bem e plenamente.

    A importância da convivência entre seres humanos

    Inicio minha fala com a citação de um escritos que chamou-me a atenção em uma das leituras que faço atualmente. Trata-se da obra A resistência, de Ernesto Sábato: “Quando somos sensíveis, quando nossos poros não estão tapados pelas implacáveis camadas, a proximidade da presença humana nos sacode, nos anima, entendemos que é o outro que sempre nos salva. E se chegamos à idade que temos é porque outros foram salvando nossa vida, incessantemente. Com a idade que tenho hoje, posso dizer, dolorosamente, que toda vez que perdemos um encontro humano uma coisa se atrofiou em nós, ou se quebrou.”

    Essa fala é impactante pois revela, de forma clara, o quanto somos, enquanto humanos, seres de relação, dependentes do outro não somente para sobrevivermos, mas para podermos viver bem, viver plenamente. Parto disso para introduzir a ideia da importância da convivência, do compartilhar enquanto algo que nos acrescenta e nos faz crescer como pessoas.

    Uma das formas de compartilhar é o ato de conversar, de falar com alguém, competência que é caracte-rística do humano e que nos distingue de outras espécies. Sabe-se que um bebê, quando entra no mundo, é “banhado” pela linguagem, ou seja, é falado pela mãe, pelo pai, pelas pessoas que o cercam. À medida que se desenvolve, passa a retribuir essas falas, usando dos recursos que possui para fazer-se ouvir e ser entendido. O choro, o sorriso, o balbucio, constituem-se como formas de linguagem que dão início ao que depois se configura como língua. Mas a criança só fala porque existe alguém que a escuta. Sem um interlocutor, as palavras se perdem no vazio, perdem o sentido.

    O ser humano e a importância do falar

    A psicanálise há muito tempo, desde as descobertas de Freud, frisa a importância da fala como ponto central no seu método terapêutico. Falar permite elaborar conflitos, organizar ideias, escutar-se e escutar. Na vida cotidiana, fora dos consultórios de psicologia, conversar com alguém também tem efeitos tera-pêuticos, ou seja, é salutar aos seres humanos. Quando compartilhamos com alguém nossas ideias, dificuldades, alegrias, tristezas, estamos em contato, não estamos sós. A pior das sensações que uma pessoa pode experimentar é a solidão, o abandono, a indiferença de outras pessoas. Tanto que os maiores danos causados no psiquismo, e que tornam-se os mais difíceis de serem superados na vida adulta, referem-se a vivências de abandono e privação ou carência de afeto na infância inicial. Muitos jovens ou adultos violentos, agressivos, agem assim por sentirem-se sozinhos e por não terem conseguido encontrar na fala uma forma genuína de expressão, por não se sentirem verdadeiramente escutados.

    Da mesma forma, os quadros depressivos, tão presentes na atualidade, mostram uma forte relação com a solidão, com a falta de contatos. Considero importante pensar que se atualmente os jovens, princi-palmente, experienciam no mundo virtual uma infinidade de “contatos”, de relações, essas não podem ser compreendidas como relações plenas, pois carecem do contato físico. O olho a olho, a possibilidade do toque, do abraço, somente possíveis na existência real, fazem falta às pessoas. Às vezes, essa falta é tão intensa que leva ao desespero, à necessidade de buscar ser escutado mesmo que para isso se opte pela morte. Refiro-me aqui àqueles casos de jovens que filmam seu suicídio e o disponibilizam nas redes virtuais, num gesto extremo de busca por serem vistos. Situações como estas têm nos feito pensar no quanto a sociedade tem se negado a escutar e a enxergar verdadeiramente os pontos cegos, diríamos assim, que são justamente os que demonstram nossas maiores fragilidades.

    Percebe-se que a necessidade de conversar, de compartilhar torna-se tanto mais intensa quanto mais se afastam das pessoas as possibilidades de encontros verdadeiros. Chamo de encontros verdadeiros aqueles mencionados pelo autor citado inicialmente como aqueles que “nos sacodem, nos animam”. Encontros dos quais saímos com a sensação de que mudamos em algo, por mínima que seja esta mudança. Pergunto: Quando, no ritmo de vida que estamos nos impondo, tiramos tempo para encontros verdadeiros? Normalmente, o tempo que dedicamos ao outro é restrito. Então, quando alguém se mostra disposto a simplesmente conversar, temos a sensação de que estamos perdendo algo. Penso que o contrário é verdadeiro. Restringindo nossas possibilidades de encontros, estamos perdendo a tolerância, a sensibilidade, a paciência, a afetividade. Com certeza, hoje somos mais práticos, mais rápidos, mais focados nos próprios objetivos, porém, isto tem um custo. Talvez um dos mais significativos seja o de pensarmos que estamos resolvendo mais facilmente nossos problemas, quando de fato estamos somente empurrando-os para longe, tão longe quanto seja possível para não vê-los.

    Para concluir, lembro de outro autor, José Saramago, que em seu livro Ensaio sobre a cegueira nos faz pensar sobre a importância de “recuperar a lucidez, resgatar o afeto… face à pressão dos tempos e ao que se perdeu”. É preciso “parar, fechar os olhos e ver”.

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