O crescimento acelerado do município de Arroio do Meio em todos os segmentos é um indicativo de obras. E a dificuldade de administrar um acréscimo cada vez maior de pedidos diante da capacidade de atendimento, continua sendo a espinha dorsal da secretaria de Obras de Arroio do Meio, administrada pelo secretário Paulo Volk, 34 anos, há 17 meses a frente da pasta. A prioridade é a conservação das estradas e os serviços públicos, seguidas das demandas privadas que surgem das empresas e de particulares.
Com um parque de máquinas em constante renovação e um trabalho orientado pela manutenção preventiva e mais de 60% efetivado na própria oficina, a secretaria de Obras gera uma boa economia. O trabalho operacional é realizado por cerca de 40 colaboradores que se utilizam de uma frota pesada de três carregadeiras, três patrolas, 12 caminhões, 10 retroescavadeiras, escavadeira hidráulica e camionetas. O serviço de mutirão nas localidades trouxe maior produtividade, revela Volk. Nas próximas semanas, o trabalho deve beneficiar o Vale do Forqueta, Dona Rita e loteamentos. “O serviço bem feito e a conservação mais periódica com a utilização de material e limpeza de valetas vem dando bons resultados. Entre as estradas mais problemáticas em conservação está Dona Rita e Arroio Grande, pelo alto fluxo de veículos pesados, mais de 1,3 mil por dia”, revela.
Com o foco voltado para a produtividade, Volk destaca o trabalho coletivo realizado pelos servidores que terão em breve, novas acomodações em infraestrutura para maior conforto. Um verba de R$ 100 mil deverá contemplar a construção de um pavilhão para alojamento.
Quanto aos 100 pedidos que aguardam execução, Wolk é categórico em afirmar que a estrutura não acompanha a demanda e que a dificuldade é administrar a ordem dos pedidos. “Não posso deslocar uma máquina para realizar um serviço pequeno em São Caetano e, na sequência, outro em Picada Arroio do Meio. Se tiver mais obras em São Caetano já vamos executando”, diz. Cita como grande demanda os inúmeros loteamentos novos em que os proprietários de lotes solicitam os mais diferentes trabalhos.
A secretaria irá colocar em operação na próxima semana, a patrola adquirida com R$ 340 mil de recursos próprios e mais R$ 200 mil do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) do governo federal. Os recursos próprios empenhados para a renovação do parque de máquinas, com as verbas federais, somam cerca de R$ 3 milhões nesta administração. A oficina é coordenada por Paulo R. Heck, 29 anos, com experiência em mecânica pesada. São quatro colaboradores. Somente em oficina, as máquinas consomem mais de R$ 60 mil mensais.