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    Trilhos Urbanos

    Pai, mãe, filhos e a solidão

    adminBy admin29 de julho de 2011Nenhum comentário3 Mins Read
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    Ela cruzou bem em minha frente e conversava com o filho. Furiosa! “Assim que eu puder, vou me embora.” E puxava o braço do guri que dizia que não queria trocar de escola, que tinha todos amigos ali e nunca, jamais iria morar na cidade da mãe. “Então torce para aquele teu pai ter depositado a pensão e finalmente ligar garantindo que o contrataram”. Crises da vida cotidiana, ao vivo, diante de meus olhos de sete da noite, inverno. Sempre são mais pesadas. Tristes. Eu, pai, descasado igual a tantos outros, imaginei a angústia daquela jovem mulher.

    Por uma estranha casualidade, acabamos juntos na fila do caixa eletrônico. Ansiosos estávamos. O imenso sorriso, o alívio no rosto daquela mãe, denunciava que a tal pensão fora depositada. Não iria mais embora para a casa dos pais. “Que tal um sorvete? Sugeriu ao guri. Coisas modernas, o shopping quentinho convidava a coisas geladas. E coisa moderna também é a rotina desses casais desfeitos, que vivem a tensão diária do acerto de contas. É a escola do guri, a roupa, a festa mais adiante e a renda da família que antes era compartilhada, agora dividida, se mostra insuficiente.

    Lembrei outra amiga, que vive situação semelhante. Tudo é contado nos mínimos detalhes para não faltar. “Tem meses que as contas vão para o sorteio. Azar de quem sobrar, só no mês que vem…” E pior, sempre sozinha. Depois que o filho dorme, lhe resta a televisão, o telefone, os contados na rede social, tão perto e tão distante. “Mas não vivo uma vida cínica com um cara que não merecia o meu afeto”, me confidencia quando bate a depressão. De qualquer maneira, escrevo para lembrar que eu, por exemplo, pai de três filhos, vivo neste mês de agosto a saudade dos filhos que vi crescer entre visitas, finais de semana, ou eventuais encontros durante a semana. É o preço da independência.

    De qualquer maneira, tudo na vida se negocia. Tudo pode ser resolvido desde que haja boa vontade. E a saudade se cura com presença, participação. Por mais difícil que seja sair do trabalho e trocar alguns minutos de prosa com as crianças. Ouvir suas histórias, rir um pouco e depois dar um tchau dolorido e cheio de culpa. Pensando bem, tanto a vida desta mãe, quanto daquele pai que se aperta para garantir a pensão do guri, é uma encruzilhada difícil de resolver. Ao menos é um exemplo para tantos outros que agem impulsivamente e criam fantasias que, ao serem rasgadas, revelam a atroz dificuldade das relações partidas e da solidão compartilhada.

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