A ação é uma contrapartida aos subsídios recebidos pelo grupo de 14 pescadores para aquisição de apetrechos de pesca (freezer, isopor, colete, alicate, rede, linha), através do Projeto RS Pesca, desenvolvido em 2004/05, explica o técnico agropecuário da Emater Roque Telöken.
O pescador Milton Silva, 49 anos, encostou seu barco carregado com lixo: cabeceira de cama, zinco, garrafas pet, restos de pneus e borrachas, brinquedos descartáveis, restos de fogão, cadeiras, bicicleta, ventiladores, cano PVC, espuma, vaso sanitário, celulares, máquinas de escrever antigas, televisão, entre outros. “A gente recolhe material todo o dia, mesmo não sujando”, diz. Quanto à sobrevivência do rio, diz ele que é pouco peixe para a região. “Em apenas três meses do ano dá para sobreviver da pesca. Durante o inverno o peixe some e durante a piracema temos que respeitar as orientações”, conclui. Entre as espécies mais abundantes no rio, cita o pintado, piava, gramatã, carpa e jundiá.
Também na quarta-feira, a Marinha esteve em Arroio do Meio para regularizar e registrar as em-barcações de pesca dos pescadores profissionais artesanais. Segundo Roque Telöken, o registro é uma exigência para o pescador receber o auxílio piracema.