Desde a última sexta-feira, o 1º Pelotão da 3ª Cia do 22º Batalhão de Polícia Militar do Comando Regional de Polícia Ostensiva do Vale do Taquari (CRPO-VT), de Arroio do Meio, está sob o comando da capitã Karine Pires Soares Brum. A companhia estava sem titular desde 2010 quando a capitã Ana Hermes deixou o comando do quartel, para assumir posto em Santa Cruz do Sul. Durante o período, comandantes de outros pelotões de Encantado e Lajeado respondiam pela Cia.
A capitã Karine Brum, já esteve à frente dos pelotões de Taquari, durante seis meses, e de Teutônia por um ano e meio, e recentemente atuava no batalhão regional da CRPO-VT em Lajeado. Ela também atuou na Operação Golfinho, no litoral norte do Estado, na orientação de segurança a jovens e adultos. Apesar de ainda estar se inteirando sobre a realidade local (estatísticas, território e sistema), a comandante pretende dinamizar o relacionamento da instituição com o Judiciário e Ministério Público representantes políticos, de entidades, empresas e população, fortalecendo o trabalho de polícia comunitária que já vem sendo realizado. “O Brasil tem problemas na legislação criminal, que muitas vezes é espelhada em países de primeiro mundo, mas não se adapta a nossa realidade, e não soluciona muito das nossas vulnerabilidades, que passa pela educação do povo na hora de eleger representantes. Por isso a participação da população desde o registro de ocorrências a denúncias é importante. Ninguém melhor do que os moradores sabe quem são os estranhos. Só através de estatísticas a polícia poderá reivindicar recursos dos representantes políticos para melhoria da segurança pública”, reflete.
Questionada sobre a necessidade de implantação de um Pelotão de Operações Especiais (POE) para repressão do crime na cidade, a capitã foi enfática e disse que antes de se compor um POE, o efetivo básico precisa estar completo – o que deve acontecer brevemente com o envio de novos policiais aprovados em concurso público recente. E em seguida ela argumentou que antes de um POE medidas específicas podem resolver os problemas de segurança da população. “Quanto mais pessoas estiverem preocupadas com a segurança melhor”, concluiu.