12 agentes penitenciários participaram do curso Cinofilia/módulo 1, voltado para o primeiro contato com os cachorros.
Está programado para a tarde de hoje o término do Curso de Cinofilia – adestramento de cães– realizado no Presídio Estadual de Arroio do Meio. Com 30 horas de duração, o curso é ministrado pelo administrador da casa prisional arroio-meense e instrutor de Cinofilia, Eduardo Francisco da Silva. As aulas abordam desde a teoria cinófila e psicológica–comportamental até atividades práticas com os cachorros.
Na quarta-feira foi realizada a abertura do curso com a presença de agentes penitenciários de Arroio do Meio, Lajeado, Sobradinho, Osório, Santa Cruz do Sul e Montenegro, além de participação de soldados do Grupo de Ações Especiais da Susepe (Gaes). Em um primeiro momento, da Silva explanou sobre a importância do cão nas casas prisionais. “O cachorro auxilia na hora de achar um entorpecente, para conter o apenado ou entrar em uma galeria,” exemplifica. Ele ainda explicou a maneira correta de se usar a guia (corrente) no animal.
Como primeiro exercício prático, os agentes participantes foram convidados a alimentar os animais. O instrutor relata que no presídio de Arroio do Meio os cães são alimentados duas vezes ao dia. No momento da alimentação, também é feita a troca da água e a limpeza do recinto. “O agente também pode ver se o animal está com sintomas de alguma doença,” complementa o adestrador Sérgio Tojal.
Presente na abertura das atividades, o titular da 8ª Delegacia Penitenciária da Susepe, Anderson Louzado, enfatizou a importância de dominar o conhecimento de cinofilia e repassá-lo para os colegas. “Hoje quando necessitamos de trabalho com cães temos que ser socorridos por outros órgãos públicos,” contextualiza. Vice-diretor da Escola do Serviço Penitenciário (ESP), Adriano Fróes relata que, além de profissionalizar os colegas, é importante dar condições para que o trabalho de adestramento com cães possa ser realizado.