Sydney surgiu em 1788 para ser uma colônia de prisioneiros vindos da Grã-Bretanha e hoje é considerada a cidade mais populosa da Austrália. Distante cerca de 300 quilômetros da capital do país, Camberra, Sydney contenta todos os tipos de turistas: diversos atrativos de tirar o fôlego, uma natureza exuberante e praias bonitas e badaladas.
Não é fácil chegar até esta fascinante cidade, é preciso viajar cerca de 17 horas de avião e dar quase meia volta ao mundo. Mas a beleza, organização e carisma do povo australiano valem o sacrifício. O cartão-postal de Sydney é sem dúvida o Opera House, o atrativo turístico mais visitado da cidade.
A construção deste enorme prédio foi resultado de um concurso internacional de arquitetura, vencido pelo arquiteto dinamarquês Jorn Utzon, em 1956. Sua beleza, tanto interior quanto exterior, é admirada por visitantes de todo o mundo e é um orgulho para o povo australiano.
O local foi oficialmente inaugurado em 1973, pela Rainha Elizabeth II e em 2007 foi declarado pela Unesco como Patrimônio Mundial. A Harbour Bridge é a mais famosa ponte do país. Construída entre os anos de 1924 e 1932, possui oito faixas para carros, duas para trens, uma para bicicletas e uma para pedestres.
Para os aventureiros, o local oferece um passeio chamado Bridge Clim, onde é possível passear pelos arcos da ponte que ficam a uma altura de 134 metros. O preço desta aventura custa em média AU$ 180 (dólares australianos). A Harbour Bridge está localizada ao lado do Opera House. Juntos estes atrativos formam um dos cenários mais bonitos de Sydney.
Aproveite e visite o The Rocks, bairro mais antigo da cidade, que fica próximo a Harbour Bridge. Construído em 1788 (ano de fundação de Sydney), o bairro abriga diversas lojas onde é possível comprar lembranças do país. Aos finais de semana, mais de 150 barracas se instalam nas ruas do bairro e vendem desde pequenos presentes típicos australianos até temperos e condimentos feitos em casa. Conheça também a Sydney Tower onde é possível avistar, do alto dos seus 305 metros de altura, desde o Opera House até as praias mais distantes e montanhas ao redor da cidade. Um passeio na torre custa em média AU$ 25. O local oferece um sofisticado restaurante rotatório, localizado no seu topo.
Para quem gosta de praia, Sydney possui mais de 50, mas Bondi e Manly são as consideradas as mais famosas, distantes cerca de 30 minutos do centro e ótimas para a prática de surf. Dentre os diversos parques localizados na cidade, vale a pena visitar o Royal Botanic Garden, uma grande área verde no coração de Sydney, com lagos, jardins e vista para o Opera House. Mas para quem procura maior contato com a natureza, recomendo uma visita as Blue Montains (Montanhas Azuis), onde é possível fazer caminhadas, andar de teleférico sobre a floresta ou fazer um passeio de railway, uma espécie de carrinho, que conduz o visitante morro abaixo por um trilho de mais de 400 metros. As montanhas receberam este nome, pois em certos períodos do ano é possível avistá-las de longe com uma cor azulada.
A temperatura em Sydney costuma ser bastante agradável. No verão a média é de 25ºC e no inverno dificilmente os termômetros marcam abaixo de 10ºC. Além da longa viagem, o turista também deve estar preparado para a mudança no fuso horário. Em Sydney são 13 horas a mais do que no Brasil, o que nos faz perder mais de meio dia de viagem. Uma passagem para Sydney, partindo de Porto Alegre, custa em média U$ 1.800.