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    A síndrome da pequena sereia e o outono

    adminBy admin12 de abril de 2012Nenhum comentário3 Mins Read
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    No verão ela saracoteou no litoral – de Torres a Punta Del Este – com a mesma desenvoltura da pequena sereia do conto de Hans Christian Andersen. Bronzeou-se, exibiu o corpo bem cuidado, permaneceu imune aos candidatos a príncipe e ao final do veraneio torceu para transformar-se em espuma do mar, como reza a história das sereias. Mas o que aconteceu? Pouco a pouco, embora os dias ainda quentes deste março passado, foi perdendo o tom dourado e os dias mais curtos apressavam as noites e com elas algumas madrugadas de terrível insônia. O problema não era nem o dormir. Mas os pensamentos nestas horas. Culpas e carências batendo à porta, acelerando o ritmo cardíaco.

    Definitivamente, a pequena sereia não se transformara em bolhas que retornariam apenas na próxima temporada. Estava lá, com sua alma imortal estranhando uma solidão que não parecia incomodar em outonos passados. “Estou envelhecendo da pior maneira”, disse, sem muita convicção, porque afinal o espelho revelava um ar juvenil e saudável. Mas as folhas secas, caindo no pátio do condomínio lhe enviavam uma mensagem que ainda não conseguia decifrar bem. O inverno estava bem próximo, e havia se preparado para isso. Reservas em bons hotéis na serra, uma viagem ao nordeste, onde é sempre quente e a sereia poderia voltar por alguns dias. E mesmo assim parecia que não era tudo.

    Conversou com uma amiga e arrependeu-se de ter uma confidente sem miolos. “Está te faltando homem!” Como assim? Era uma divorciada feliz! Aprendera a conviver de forma independente, sem vínculos. Ela, e os filhos que, neste ano, estavam no exterior em cursos de pós-graduação. Seria isso? Com certeza não. Com os filhos conversava quase que diariamente. Estava realizada ao vê-los buscando trilhar caminhos independentes. Lembrou que saíra com um amigo que no início de fevereiro quase virou namorado. Mas o enjoo pelo recomeço a fez recuar. Enfrentara anos de adversidade criando filhos, trabalhando duro, sem apoio nas horas de crise e sem calor nos dias de frio. Não reclamava de nada, nem guardava mágoas do ex-marido, um simpático cafajeste, como definia.

    Essa atitude até facilitava sua relação com o universo masculino. E lhe protegia de mancadas. E foi numa dessas madrugadas, na disputa entre a sereia e a mulher, que percebeu a força instintiva da sábia mãe natureza que a empurrava à melancolia de outono. O lado animal exigia recolhimento e sugeria parceria.

    Mas igual à sereia do conto, ao virar espuma, ainda no verão, ganhara uma alma novinha em folha. E esta lhe permitia pensar. Embora pensar às vezes doa, também permite discernimento para escapar das soluções fáceis, como a sugerida pela amiga, prisioneira do falso canto das sereias. Uma mulher verdadeira – de corpo e alma – nunca está só. E se, por ventura, surge alguém, uma paixão, essa nunca ocupa um espaço vago, cria outro, “novo e muito bem administrado”, garante.

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