Dentro da Semana do Meio Ambiente, há uma referência especial ao Dia Mundial do Meio Ambiente, lembrado na quarta-feira.
Um pequeno histórico dá conta de que o dia especial foi criado em 1972, em uma conferência das Nações Unidas, na Suécia, com o aval de 113 países, além de 250 organizações não governamentais. E o motivo da decisão decorreu da preocupação que os líderes tinham em relação à sobrevivência do planeta e as ações de degradação e de impacto que o ambiente natural estava sofrendo mais e mais.
O desenvolvimento desordenado, a incapacidade de manter-se a água, destinada ao consumo humano, livre de contaminação, a falta de planejamento quanto ao tratamento e destinação dos esgotos e a elevada produção de lixo e resíduos, constituem-se em fatores que apontam para a necessidade de atitudes, em vez de apenas lembrarmos a semana e o dia mundial dedicado à discussão de temas pertinentes ao meio ambiente.
Um fato importante em defesa do meio ambiente foi a criação, em 2010, da Lei federal nº 12.305, que trata da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Este instrumento legal exige que até o final de 2013, os municípios tenham elaborado e aprovado o seu Plano de Gestão Integrada, contendo um planejamento, definição de etapas e ações acerca da coleta, transporte, seleção e destinação definitiva do lixo e rejeitos. Projeta-se, desta forma, a extinção dos lixões, considerados como fontes de doenças e de contaminação dos recursos naturais, ar, água, fauna, etc.
A partir da elaboração de estudos quanto aos Planos de Gestão, há a projeção de que serão necessários períodos de quatro a cinco anos de investimentos para o início de um processo de reversão de despesas em receitas. Atualmente desperdiça-se um volume incalculável de recursos financeiros com o não aproveitamento, a não seleção ou reciclagem do lixo recolhido. Verdadeiras fortunas são gastas com os procedimentos adotados em praticamente todas as cidades brasileiras que terceirizam o recolhimento e a destinação dos resíduos, sem fazer-se nenhuma separação, depositado em “áreas que teriam que ser recuperadas”, servindo apenas de depósitos.
Uma ampla conscientização da população, principalmente nos territórios urbanos, aliada a uma intensiva educação das crianças nas escolas e a insistência nos modelos de reciclagem ou de coleta seletiva, constituem-se em ações que colaborarão para um novo quadro.
Plano Agrícola e Pecuário
O Plano Agrícola e Pecuário anunciado pelo governo federal nesta semana, para a safra 2013/2014, é 18% maior do que o anterior. Fala-se na liberação de um volume de até 136 bilhões de reais, destinados a custeio de lavouras e investimentos em propriedades de médio e grande porte. O Plano Safra para a agricultura familiar será lançado em um momento posterior.
Estima-se que o Rio Grande do Sul deverá ter em torno de R$ 30 bilhões desse valor global.
O que é preciso destacar é, finalmente, a preocupação do governo federal em destinar expressivos recursos para aplicação em infraestrutura de estocagem, construção de silos e armazéns. Ao longo de cinco anos, em torno de 25 bilhões seriam utilizados em projetos e obras, diminuindo substancialmente os desperdícios e as perdas, além da barganha de preços melhores com a comercialização, na época certa, da produção. O agronegócio continua sendo o grande responsável pelo equilíbrio da economia nacional.