A vida proporciona momentos que enchem o coração e alma de alegria, o que nos deixa “rindo por dentro” dias a fio. No último final de semana, depois de 20 dias, retornei a Arroio do Meio com minha esposa, Cármen.
Sábado fui surpreendido com a festa das crianças na rua coberta, promoção do The Horse e prefeitura. Fiquei triste ao saber que a esmagadora maioria das empresas que apoiou a promoção é de outros municípios. A multidão presente comprova o sucesso. Parabéns aos organizadores!
À noite compartilhamos de ótimos momentos ao jantar com os casais Enio e Carla Meneghini, e Elio e Mara Meneghini. São pessoas como bálsamo para minimizar nossa tristeza pela recente morte da minha mãe. Amigos são joias que só valorizam com o tempo. É o maior tesouro amealhado na vida.
Sábado à tarde, depois de inúmeros convites, finalmente visitamos a querida amiga e colega do jornal O Alto Taquari, Rejane Maria Kuhn. Ela mora com os filhos numa bela casa, erguida com garra e determinação de seu profissionalismo no loteamento Verdes Vales, em São Caetano.
Voltamos cansados, mas felizes pelos inesquecíveis momentos vividos
Minha filha Laura, acompanhada da amiga Laura Quinto – ambas de Porto Alegre – se esbaldaram nos canteiros de moranguinho, devorados sem a necessidade de lavar. Nos fundos de casa, Rejane cultiva ainda abacaxi, temperos e mantém uma parreira.
A dupla de gurias “da cidade grande” ficou extasiada com o silêncio, a tranquilidade e a natureza abundante que emoldura nosso município. Como prova, postaram inúmeras fotos do cenário bucólico de Arroio do Meio e os frutos consumidos na ensolarada tarde de fim de semana.
As qualidades destacadas pelas turistas porto-alegrenses nem sempre são valorizadas por nós, na correria do dia a dia. Fiquei lisonjeado com os elogios que fez aumentar a estima que nutro pela minha terra natal. No passeio também ficaram impressionadas com a nova planta industrial da Girando Sol.
O final de semana seria perfeito, não fosse um acidente doméstico na hora de carregar a bagagem para retornar a Porto Alegre. Ao fechar o porta-malas, “esqueci” da mão resultando num ferimento no dedo anelar que obrigou a correr (literalmente) ao Hospital São José, onde fui exemplarmente atendido e sofri seis pontos no dedo.
Voltamos cansados, mas tremendamente felizes pelos inesquecíveis momentos vividos junto aos amigos na cidade onde tive o privilégio de nascer.