NOSSA CAPA
    DESTAQUES

    Obra ‘LÁGRIMAS NO VALE’, mas há muito mais a relatar…

    11 de julho de 2025

    QUANDO A PONTE É MAIS QUE CONCRETO: o desafio de permanecer conectado

    11 de julho de 2025

    Município solicita reaproveitamento das galerias de concreto da estiva

    11 de julho de 2025
    Facebook Twitter Instagram
    Facebook Twitter Instagram
    O Alto TaquariO Alto Taquari
    ASSINAR
    • LEIA ONLINE (PDF)
    • Início
    • CATEGORIAS
      • Agricultura
      • Comércio
      • Cultura
      • Economia
      • Educação
      • Geral
      • Política
      • Polícia
      • Política
      • Saúde
      • Tecnologia
      • Trânsito
      • Transporte
      • Turismo
    • Cotidiano
    • Colunas
      • Isoldi Bruxel – Apartes
      • Alexandre Garcia
      • Resenha do Solano
      • Ivete Kist – Carta Branca
      • Alício Assunção – Mais Turismo
      • Gilberto Jasper – Em Outras Palavras
    • Esportes
      1. Bocha
      2. Copa Pituca
      3. Escolinhas
      4. Futebol
      5. Futebol Amador
      6. Futsal
      7. Gauchão
      8. Motocross
      9. Outros esportes
      Featured

      Forquetense comemora 80 anos com homenagens

      5 de julho de 2025
      Recent

      Forquetense comemora 80 anos com homenagens

      5 de julho de 2025

      Liga de Bocha de Arroio do Meio organiza dois campeonatos de bocha

      29 de junho de 2025

      Forqueta Alta reinaugura campo de futebol

      28 de junho de 2025
    • ESPECIAIS/CADERNOS
      • 50 anos da AMAM
      • Arroio do Meio – 85 Anos
      • Eleições 2022
      • Escola São Caetano – 110 anos
      • Agrovale
    O Alto TaquariO Alto Taquari
    You are at:Início » Os legumes da intolerância
    Trilhos Urbanos

    Os legumes da intolerância

    adminBy admin24 de março de 2017Nenhum comentário3 Mins Read
    Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr Email
    Compartilhar
    Facebook Twitter Pinterest WhatsApp Email

    Olhou bem severa para a mãe e reclamou: “isso é intolerância”. O estresse iniciara quando se recusou a comer os legumes servidos, picados e coloridos, mas de sabor, conforme a própria reclamante, “parecido com folha de papel”. E a mãe, desesperada, após todas as explicações sobre o valor deste tipo de alimento – negociou uma saída honrosa à sua autoridade – aceita imediatamente: cubinhos de cenoura, chuchu, batata, misturados a ervilhas e um bonito molho de tomates. Foram duas longas colheradas lentamente digeridas.

    Nos dias seguintes, a discussão seria talvez na hora do banho, ou no tempo diante da tevê, dos jogos eletrônicos, da brincadeira com os amiguinhos no pátio do edifício, sempre bem mais difíceis de interromper do que os trabalhos encomendados pela professora na escola. Brincar é fundamental para a socialização da criança, para estimular a criatividade, mas para tudo tem hora. E lá estava a jovem mãe envolvida em estabelecer regras e limites. Na vez do pai, as regras eram mantidas, sem relaxamento e assim, ninguém seria desautorizado.

    É um processo cansativo, mas quando olho para o outro lado, onde a tolerância é confundida com desleixo, percebo que todo sacrifício vale a pena na construção de um ser humano mais feliz e equilibrado. O exemplo bacana de cima, contrasta com o que eu e outros tantos clientes de um restaurante, no centro de Porto Alegre, ouvimos recentemente.

    Quando a menina foi chamada pela mãe para escolher o que comer, iniciou-se um embate grotesco diante do buffet. Nem alface, nem tomate, abóbora, cenoura ou ervilha, excluía com fúria a criança. Quando o pai chegou para ajudar nas negociações e tentou levar alguns pedaços de alimento ao prato, um tapa forte da mão pequenina levou a colher e alimentos para todos os lados. “Vocês são idiotas? Não sabem que não como essa porcaria?”

    Os gritos e xingamentos só aliviaram quando serviram o prato com o que ela queria. Batatas fritas, bife e arroz manchado com um pouco de feijão. Com os desejos plenamente realizados ela voltou a ser a criança querida que merecera o olhar afetuoso dos clientes das mesas ao redor. Mas o encanto acabara. Todos se concentraram em suas próprias vidas, levantavam com pressa, tomavam seus rumos.

    A construção de um adulto é uma obra complicada. As crianças respeitam quem determinada regras e as mantém. Sem violência, mas com firmeza e bons exemplos. Mais adiante, os adolescentes se sentem valorizados e felizes quando são chamados para criar as regras de convivência. É uma jornada estressante, mas que compensa.

    Desanimador é ver quando se perde o controle. E os rebentos escapam para uma vida onde não aprenderam a criar ou identificar as regras de convivência em harmonia. Nestes momentos, aqueles legumes que foram deixados de lado, por desleixo ou omissão dos pais, serão trocados por faltas gravíssimas que os colocarão distantes de uma vida equilibrada.

    Num último e derradeiro momento, talvez alguns pais ainda lembrem quando foram chamados de “idiotas” e acharam ser coisa de criança com personalidade forte. Neste instante, perceberão que na idade adulta, algumas vezes precisaram digerir os “legumes” insossos do cotidiano para uma vida equilibrada, ou tentar pelo lado pior, de olho nos banquetes que não lhes pertence. Como tanto temos visto hoje e que, pelo jeito, seguirá em frente se a justiça não vingar.

    admin
    • Website

    Postagens Relacionadas

    Entre ondas quentes

    14 de fevereiro de 2025

    Bela na passarela da calçada

    7 de fevereiro de 2025

    Descasados em crise no verão

    24 de janeiro de 2025

    Filhos na balada, pais embalados

    17 de janeiro de 2025
    Não perca

    Obra ‘LÁGRIMAS NO VALE’, mas há muito mais a relatar…

    11 de julho de 2025

    Momento de autógrafos com os autores também marcou a noite Por Liniker Duarte Ocorreu na…

    QUANDO A PONTE É MAIS QUE CONCRETO: o desafio de permanecer conectado

    11 de julho de 2025

    Município solicita reaproveitamento das galerias de concreto da estiva

    11 de julho de 2025

    À luz de vela

    11 de julho de 2025
    Manter contato
    • Facebook
    • Instagram
    Nossas Escolhas

    Obra ‘LÁGRIMAS NO VALE’, mas há muito mais a relatar…

    11 de julho de 2025

    QUANDO A PONTE É MAIS QUE CONCRETO: o desafio de permanecer conectado

    11 de julho de 2025

    Município solicita reaproveitamento das galerias de concreto da estiva

    11 de julho de 2025

    FAÇA SUA ASSINATURA

    Faça sua assinatura e receba semanalmente o seu Jornal O Alto Taquari no conforto de sua casa ou empresa.

    Sobre nós
    Sobre nós

    Fundado em 1967, o jornal O Alto Taquari, desde o princípio, teve um enfoque comunitário, dando espaço e repercussão para iniciativas e fatos do cotidiano dos municípios de atuação.

    Desde os anos 80, o periódico está sob a coordenação e direção de Isoldi Bruxel. Neste período, o jornal acompanhou as mudanças que ocorrem em âmbito regional, nacional e até mesmo mundial, principalmente em termos de tecnologia e empreendedorismo, que influenciaram as relações e ambientes sociais, econômicos e culturais.

    Nossas Escolhas

    Obra ‘LÁGRIMAS NO VALE’, mas há muito mais a relatar…

    11 de julho de 2025

    QUANDO A PONTE É MAIS QUE CONCRETO: o desafio de permanecer conectado

    11 de julho de 2025

    Município solicita reaproveitamento das galerias de concreto da estiva

    11 de julho de 2025

    À luz de vela

    11 de julho de 2025
    INFORMAÇÕES GERAIS

    Pérola Editora Jornalística Ltda.
    Diretora/editora: Isoldi Bruxel
    Impressão: Gráfica UMA
    Periodicidade: semanário com circulação às sextas-feiras
    Área de abrangência: Arroio do Meio, Capitão, Travesseiro, Pouso Novo e Marques de Souza

    Rua Dr. João Carlos Machado, 775, 2º piso
    Caixa Postal 67 – Arroio do Meio – RS
    CEP 95940-000
    Telefone: 51 3716 1291
    E-mail: jornal@oaltotaquari.com.br

    O Alto Taquari
    Facebook Instagram WhatsApp
    © 2025 Todos os Direitos Reservados ao Jornal O Alto Taquari. Por Drops Criativa.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.