O Grupo de Danças Helmuth Kuhn, de Arroio do Meio, vive amanhã à noite, dia 30, mais um momento especial: a comemoração dos seus 34 anos de história e a realização da 23ª edição do Baile da Primavera. O evento que já é sucesso de público, será realizado no salão da comunidade católica Cristo Rei, no bairro Aimoré.
A atração marcada por muita dança, alegria e diversão contará com a apresentação dos 170 integrantes do grupo, divididos nas seis categorias – Pré-Mirim, Mirim, Infanto-Juvenil, Juvenil, Semioficial e Oficial. A noite ainda reserva surpresas, emoção e muita animação comandada pela Banda K’necus.
Respeitado por sua história de garra e persistência, e admirado por sua simplicidade e simpatia, os integrantes do grupo nutrem visivelmente um sentimento muito forte de amor à cultura e ao folclore germânico.
O grupo surgiu em 1963 pelo então presidente da Comunidade Evangélica, músico e regente de coro de trombones, Sr. Helmuth Kuhn, após uma apresentação cultural em homenagem aos imigrantes alemães realizada em Lajeado. Em pouco tempo o Helmuth Kuhn estava formado, apresentando-se em diversos eventos da comunidade, mas, algum tempo depois, se desfez por motivos particulares dos integrantes que seguiram rumos diferentes.
Em março de 1983 ocorria mais uma de muitas reuniões que a exemplo de hoje, ainda são necessárias para tomar decisões. Nessa ocasião, a diretoria presidida por Telmo Nilsson, e os demais membros: Hugo Drimeyer, Odélio Schweizer, Ilmo Verruck, Elio Black e Norberto Redecker, resolveram fazer um jantar dançante. Mas o idealizador de tudo, Sr. Helmuth Kuhn, queria mais. Ele tinha um sonho, o de reativar o grupo de danças.
Os integrantes fundadores que ainda hoje dançam no Helmuth Kuhn, lembram que ele foi de casa em casa convidar os jovens para participar, não fazendo distinção de religião, bastando apenas querer aprender a dançar. Desde a estreia, em julho de 1983, 34 anos se passaram, e o nome de Arroio do Meio se firmou como vitrine nas inúmeras apresentações e cidades visitadas.
O Sr. Helmuth Kuhn faleceu em agosto de 1983, deixando um legado que é seguido até hoje, sendo cada vez mais cultivado e multiplicado, fazendo com que centenas de crianças e jovens deixassem sua marca na história do Helmuth Kuhn, movidos pelo mesmo entusiasmo, enaltecer a cultura e a tradição do povo germânico.