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    Trilhos Urbanos

    Primavera ocre

    adminBy admin6 de outubro de 2017Nenhum comentário3 Mins Read
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    O sol que brilha na primavera, também ilumina essa gente que nos governa com 3% de aprovação, desses que se acobertam em recibos falsos de honestidade, em decisões que surpreendem até mesmo os mais experientes e íntegros juristas. A chuva que também cai – às vezes acompanhada de assustadores vendavais – também deveria varrer o telhado desses que nos tratam como idiotas (e por favor, quantas vezes o somos). Mas não é bem assim. Um dia, a casa cai, mas custa, não é mesmo?

    Acordar totalmente primaveril anda tenso. O céu tem cor, as laranjeiras desafiaram os ventos poluídos e me ofereceram aromas doces por muitos dias. Mas passaram, deixando a intenção da fruta que virá meses depois. Talvez esteja aí o caminho, a possibilidade de superarmos os grandes sustos em meio à troca de estações, com frutos melhores que alimentem todas as nossas necessidades. Com equilíbrio e justiça, como acontece em lugares como a Suécia, por exemplo, onde o povo é tão bem-educado que, em uma primeira vista, até nos parece monótono.

    O que nos falta é realmente essa monotonia da quase perfeição, dos caminhos sem muitos assombros, porque existe um limite, uma cura, ou no mínimo, uma busca de cura para todas as dores. Da alma a unha encravada. Somos uma Suécia às avessas, com sobressaltos diários, que não respeita a ordem bonita das quatro estações.

    Vivaldi não saberia escrever “As quatro estações”, sua obra clássica, em nossas terras. Não por faltar em muitas regiões uma definição exata da mudança das estações, mas por ser, sempre, tempo de conflito e dor, em meio a festejos populares. É carnaval, é festa de São João e muita bebida em botecos. A qualquer hora, em qualquer lugar, de qualquer maneira.

    Cecilia Meireles – poetiza e escritora – escreveu certa vez que “Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim. Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento que quiserem, independentes deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu. E os pássaros serão outros, com outros cantos e outros hábitos, — e os ouvidos que por acaso os ouvirem não terão nada mais com tudo aquilo que, outrora se entendeu e amou”.

    Era, quem sabe, um alerta, para a rudeza desse país ocre. Só lembrei dessa prosa porque, um dia, uma professora me incentivou aos livros. E conheci Monteiro Lobato, que me levou a Charles Dickens e juntos me entregaram mais de uma centena de autores que me tiraram os pés do chão. Quando me fizeram pousar, me transformaram no que sou hoje.

    A primavera vive! Esta frase deveria estar gravada feito um mural em nossa alma. Mas é tanta pichação, tanto ovo jogado, tanto rancor perdido a espera de um confronto que esquecemos de olhar para a rua, de chamar alguém para uma caminhada no Parque, sem o medo de ser abusado pelo crime.

    A maior concentração será para imitar o italiano Vivaldi, que teve tempo de prestar atenção a todos os movimentos das estações. A chuva, o frio, o calor, os sons dos ventos, das aves, que levou a interpretação de um violino e de uma singela orquestra de câmara.

    Podem reclamar que é bobagem minha. Especialmente em dias de tantos instrumentos eletrônicos que imitam sons da natureza, de medicações para dormir, acordar, para o vigor no sexo. E eu aqui a digitar em nome de uma estação que escapa a nossa sensibilidade. Acho que estarão certos, mas eu sou assim.

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