No fim de semana resolvi explorar o turismo ecológico da nossa Região com a família. No sábado fomos à Cascata Colônia Jardim, localizada entre Boqueirão do Leão e Progresso. Rodamos cerca de 50 quilômetros, a maior parte com asfalto até a chegada numa área propícia para camping.
A dica foi do amigo, colega de jornal e craque sobre turismo em toda a nossa região, Alício de Assunção. Ele inclusive detalhou as coordenadas via whattsapp para chegar ao local e que foram muito úteis. Afinal, sou do tempo em que as duas localidades pertenciam a Lajeado.
Antes de falar do local, quero tratar de um problema comum. Refiro-me à sinalização – principalmente com placas – indicando o nome das localidades e as respectivas distâncias. São informações importantes para quem não conhece a Região, o que é o meu caso. O problema se agrava porque se trata de uma área onde a internet é inacessível na maior parte do tempo inviabilizando o uso das ferramentas de busca e mapa. Isso dificulta saber se estamos no caminho certo.
Fiquei muito bem impressionado com o município de Forquetinha. Minha esposa, a filha e meu genro compartilharam da simpatia instantânea que cativa pela limpeza, organização, capricho e aquela sensação de acolhimento. Há várias placas, mas é preciso parar sobre o asfalto para conseguir ler as indicações porque as letras são muito pequenas. Fica a dica.
Os passeios mostraram que a Região possui um vasto potencial turístico
Os últimos quilômetros até chegar à cascata de Colônia Jardim exigem atenção ao volante. A estrada fica cada vez mais estreita, há curvas acentuadas e faltam placas. O local é bonito, com água cristalina. A frustração ficou por conta da proibição de usar a cascata, embora muitos tenham desobedecido. Falta estrutura para alimentação, mas a área para acampar é ampla, há churrasqueiras e muita sombra.
No domingo passamos o dia no Centro de Lazer de Arroio Grande. A piscina esteve lotada todo o tempo e senti falta da circulação de garçons para facilitar a vida dos banhistas e estimular o consumo. O almoço, em sistema de bifê, termina às 13h30min, o que considero muito cedo em domingos e feriados quando muitos dormem até mais tarde.
Achei abusiva a cobrança de três reais pela água do chimarrão porque é um hábito tradicional. É a mesma taxa que paguei em setembro em um hotel no Rio de Janeiro. Não existem muitas atrações, à exceção das piscinas e dos toboáguas, bem como o pesque-pague e as churrasqueiras, mas tudo é pago. Também é proibido levar bebidas.
Na saída, minha filha chamou atenção para o grande número de veículos com placas de fora de Arroio do Meio, como Santa Cruz do Sul, Guaporé, Paverama, Serafina Corrêa, Cruzeiro do Sul e Bom Retiro do Sul, entre outras.
Foi um fim de semana diferente e divertido, com a descoberta de belos locais que, com alguns ajustes e aperfeiçoamentos, poderão atrair ainda mais visitantes, ampliando as opções de lazer e movimentando a roda da economia do Vale do Taquari.