NOSSA CAPA
    DESTAQUES

    Arroio do Meio recebe mais de R$ 173 mil da Lei Aldir Blanc

    22 de junho de 2025

    ‘Museu em Movimento’ transformando história em experiência viva para os estudantes

    22 de junho de 2025

    Arroio-meense Júlia Zimmer conquista espaço no audiovisual brasileiro

    21 de junho de 2025
    Facebook Twitter Instagram
    Facebook Twitter Instagram
    O Alto TaquariO Alto Taquari
    ASSINAR
    • LEIA ONLINE (PDF)
    • Início
    • CATEGORIAS
      • Agricultura
      • Comércio
      • Cultura
      • Economia
      • Educação
      • Geral
      • Política
      • Polícia
      • Política
      • Saúde
      • Tecnologia
      • Trânsito
      • Transporte
      • Turismo
    • Cotidiano
    • Colunas
      • Isoldi Bruxel – Apartes
      • Alexandre Garcia
      • Resenha do Solano
      • Ivete Kist – Carta Branca
      • Alício Assunção – Mais Turismo
      • Gilberto Jasper – Em Outras Palavras
    • Esportes
      1. Bocha
      2. Copa Pituca
      3. Escolinhas
      4. Futebol
      5. Futebol Amador
      6. Futsal
      7. Gauchão
      8. Motocross
      9. Outros esportes
      Featured

      Noite de decisão no Paroquial entre Arroio do Meio e Capitão

      6 de junho de 2025
      Recent

      Noite de decisão no Paroquial entre Arroio do Meio e Capitão

      6 de junho de 2025

      Decisão começa hoje em Capitão

      30 de maio de 2025

      Rodada de domingo com três partidas decisivas Campeões de 2025 serão conhecidos domingo

      9 de maio de 2025
    • ESPECIAIS/CADERNOS
      • 50 anos da AMAM
      • Arroio do Meio – 85 Anos
      • Eleições 2022
      • Escola São Caetano – 110 anos
      • Agrovale
    O Alto TaquariO Alto Taquari
    You are at:Início » Recuerdos de inverno
    Gilberto Jasper - Em Outras Palavras

    Recuerdos de inverno

    adminBy admin30 de agosto de 2019Nenhum comentário3 Mins Read
    Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr Email
    Compartilhar
    Facebook Twitter Pinterest WhatsApp Email

    Durante muitos tempo sofri de amigdalite. Foram anos de febre alta, injeções e temporadas de cama, longe dos campinhos de futebol da Bela Vista onde disputávamos espaço com os bovinos. Talvez esse detalhe da minha biografia tenha interrompido uma promissora carreira futebolística. Mas… fazer o quê, não é mesmo?
    Nesta época de piá, o velho Giba era implacável com o meu desempenho na Escola Luterana São Paulo. Mais do que com as notas, ele mantinha um controle rigoroso com minhas faltas, aliás, este era o primeiro quesito observado no final do mês.
    A dispensa era antecedida de procedimentos quase científicos. Começava com a medição da febre, delegada à dona Gerti, assim que o dia raiava. Somente crises a partir de 38,5 graus justificavam autorização para “ficar de cama”. Quando isso acontecia meu pai anotava o dia da “folga”. Assim que o boletim era emitido, a primeira providência era cotejar o número de faltas anotadas no caderno de meu pai, com o dado que constava na avaliação.
    Admito que era uma demasia, mas havia uma gurizada que inventava todo tipo de argumento para “gazear” as aulas. Meu pai, que conhecia todos os meus amigos e boa parte dos colegas de aula, sabia da influência das relações na formação da minha personalidade. Não lamento, apesar de alguns excessos.

    Deitar de bruços, calças arriadas, para receber
    a espetada é uma experiência inesquecível

    Os dias que passei acamado eram divididos entre remédios caseiros, suadores que minha mãe providenciava (com pilhas de cobertas “made em casa”) e doses maciças de benzetacil, nome que desperta pavor para a turma da minha geração. Tratava-se de uma injeção aplicada no músculo, extremamente dolorida, graças a um líquido amarelo que provocava transpiração intensa e malcheirosa. A nádega ficava dolorida por muitos dias.
    Minha avó, Wilma Kirst, era responsável pela aplicação, que obedecia a um ritual de tortura. Bastava ouvir a voz dela para ser tomado de uma intensa vontade de fugir. Depois das saudações ela ia à cozinha, abria uma bolsa e tirava uma pequena caixa metálica que acomodava uma ampola, em cuja extremidade brilhava uma agulha. Em seguida fervia a embalagem de inox numa boca do fogão, para fazer a esterilização.
    Deitar de bruços, calças arriadas, para receber a espetada é uma experiência inesquecível.
    – Fica quietinho. Quando mais tenso, mais dolorido vai ser! – avisava minha avó.
    Lembro, particularmente, de um inverno em que, durante 20 dias alternava: era um dia tomando uma injeção e, no dia seguinte, eram duas doses. A cada mudança brusca de temperatura vem à lembrança, detalhes de momentos em que o colo da mãe era o único bálsamo. Aliás, bálsamo alemão era outra tortura inominável imposta à minha geração no combate aos resfriados, mas isso é outra história.

    admin
    • Website

    Postagens Relacionadas

    Novos tempos,velhos hábitos

    20 de junho de 2025

    65 anos

    13 de junho de 2025

    GUERRA DE EGOS

    6 de junho de 2025

    O que aprendemoscom a enchente

    30 de maio de 2025
    Não perca

    Arroio do Meio recebe mais de R$ 173 mil da Lei Aldir Blanc

    22 de junho de 2025

    Diversas entidades culturais do município se reuniram na segunda-feira, dia 16, na Casa do Museu,…

    ‘Museu em Movimento’ transformando história em experiência viva para os estudantes

    22 de junho de 2025

    Arroio-meense Júlia Zimmer conquista espaço no audiovisual brasileiro

    21 de junho de 2025

    Rumo a Aparecida: uma promessa que se renova há 14 anos

    21 de junho de 2025
    Manter contato
    • Facebook
    • Instagram
    Nossas Escolhas

    Arroio do Meio recebe mais de R$ 173 mil da Lei Aldir Blanc

    22 de junho de 2025

    ‘Museu em Movimento’ transformando história em experiência viva para os estudantes

    22 de junho de 2025

    Arroio-meense Júlia Zimmer conquista espaço no audiovisual brasileiro

    21 de junho de 2025

    FAÇA SUA ASSINATURA

    Faça sua assinatura e receba semanalmente o seu Jornal O Alto Taquari no conforto de sua casa ou empresa.

    Sobre nós
    Sobre nós

    Fundado em 1967, o jornal O Alto Taquari, desde o princípio, teve um enfoque comunitário, dando espaço e repercussão para iniciativas e fatos do cotidiano dos municípios de atuação.

    Desde os anos 80, o periódico está sob a coordenação e direção de Isoldi Bruxel. Neste período, o jornal acompanhou as mudanças que ocorrem em âmbito regional, nacional e até mesmo mundial, principalmente em termos de tecnologia e empreendedorismo, que influenciaram as relações e ambientes sociais, econômicos e culturais.

    Nossas Escolhas

    Arroio do Meio recebe mais de R$ 173 mil da Lei Aldir Blanc

    22 de junho de 2025

    ‘Museu em Movimento’ transformando história em experiência viva para os estudantes

    22 de junho de 2025

    Arroio-meense Júlia Zimmer conquista espaço no audiovisual brasileiro

    21 de junho de 2025

    Rumo a Aparecida: uma promessa que se renova há 14 anos

    21 de junho de 2025
    INFORMAÇÕES GERAIS

    Pérola Editora Jornalística Ltda.
    Diretora/editora: Isoldi Bruxel
    Impressão: Gráfica UMA
    Periodicidade: semanário com circulação às sextas-feiras
    Área de abrangência: Arroio do Meio, Capitão, Travesseiro, Pouso Novo e Marques de Souza

    Rua Dr. João Carlos Machado, 775, 2º piso
    Caixa Postal 67 – Arroio do Meio – RS
    CEP 95940-000
    Telefone: 51 3716 1291
    E-mail: jornal@oaltotaquari.com.br

    O Alto Taquari
    Facebook Instagram WhatsApp
    © 2025 Todos os Direitos Reservados ao Jornal O Alto Taquari. Por Drops Criativa.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.