Considerado o quarto clube de futebol mais antigo do município, que surgiu depois do Clube Esportivo Arroio do Meio, Sete de São Caetano (1932) e Travesseirense (1933), o Forquetense, orgulha-se de sua galeria de troféus conquistados em suas disputas, em torneios e campeonatos. Após a criação da Lafa, em 1966, o Forquetense sagrou-se campeão em sete oportunidades, além de mais cinco competições regionais.
O clube foi campeão municipal de Arroio do Meio em 1978 e 1980, com uma equipe comunitária que recebeu alguns reforços. Em 1979, o Forquetense foi vice numa memorável decisão com o Sete, em São Caetano. Em 1980, ainda foi campeão da Copa Arizona, um regional disputado por sistema eliminatório, onde, na semifinal, o Forquetense derrotou a Olvebra de Lajeado e, na final, o XV de Novembro de Vila Sério, ambos jogos realizados no campo do Brasil de Marques de Souza. Nos anos 90, um grande título municipal foi conquistado em 1993, com uma equipe de jogadores de fora do município, coordenada por Albano Stein, quando era presidente Otávio Heineck. Na decisão o adversário foi o Rui Barbosa.
O futebol continuava sendo sua grande bandeira. Novas conquistas se registravam.
Em 2006 e 2010, sagrou-se campeão da Copa Vale do Forqueta – Série B, do Regional da Aslivata. Em 2008, 2012 e 2013 foi campeão municipal. Em 2012, o clube festejou três títulos com o municipal da Lafa e, no segundo semestre, com a conquista da Copa Vale do Forqueta/Sampaio, ao derrotar o 25 de Julho de Cruzeiro do Sul e, da Super Copa da Aslivata, ao vencer o Independente de Paverama, com uma equipe coordenada por Tampinha Weizenmann, denominada de “guerreiros”. O mais recente título municipal comemorado ocorreu em junho de 2019, tendo como treinador, Aristides Golzer, e presidente, Flávio Liesenfeld.
Depoimentos
Lembro do Forquetense desde a sua fundação em 1945, quando era menino de 10 anos. Durante sua trajetória fui diretor junto de seis presidentes, com participação decisiva na negociação para a compra de áreas de terras. O Forquetense foi o único e melhor esporte que tive na minha vida. Além de diretor, fui técnico e, quando da criação da Lafa, em 1966, me transformei em árbitro de futebol.
Irno Staffen, 85 anos – mais antigo dos fundadores
Atleta desde menino, jogador titular, ex-presidente e treinador com vários títulos, Albano Stein traduziu seu amor pelo Forquetense com uma frase: “Uma vez Forqueta, Forquetense sempre”.
Albano Stein
Comecei a jogar aos 14 anos pelo Forquetense. Hoje com 69 anos, cumpri a missão como jogador e presidente, com seis mandatos que somaram nove anos. Conheci uma chuteira aos 15 anos, quando assinei a primeira ficha para jogar o campeonato. O Forquetense é uma grande lembrança desde a infância, quando o campo era o único lugar de diversão que existia em Forqueta.
Sereno Weizenmann – 69 anos – ex-jogador e ex-presidente
O Forquetense representa quase tudo na minha vida. Estive sempre junto ao clube com cargos nas diretorias. Acompanho o clube faz 60 anos. São muitas histórias bonitas, com festas de eventos importantes do clube e comemorações pela conquista de campeonatos.
Aloísio Weschenfelder, 85 anos – ex-presidente mais antigo
O Forquetense faz parte da vida da gente através de sua história com conquistas no futebol e na bocha. Essa história é de família. O Forquetense é uma coisa boa na vida da gente com conhecimento e ajuda a muitas pessoas.
Ângela Kraemer Kolzer, única mulher que foi presidente do clube, em 2008