As temperaturas extremas (frio, calor e umidade) e condições climáticas adversas (chuvas e tempestades) são prejudiciais à estética e mecânica dos veículos.
De acordo com o profissional em estética veicular, Rodrigo Anton, deixar um veículo desprotegido (na ação do tempo por muito tempo, fora da garagem) pode trazer danos diversos, como o ressecamento ou apodrecimento da pintura, ferrugem na lataria e até na estrutura. “Há casos em que a ferrugem danifica o assoalho e é necessária a marcação do chassis”, revela.
Anton explica que é preciso evitar deixar o veículo na geada seguida de sol, na chuva ou calor extremo. “Passar uma água para desmanchar o gelo ajuda a neutralizar a temperatura. Mas o ideal é deixar na garagem sempre quando for possível“, revela. Também são indicados polimentos a cada dois anos e aplicação de cera a cada três meses. “E nunca deixar o carro molhado parado. É preciso girar após uma lavagem, para água não ficar parada e provocar ferrugem”, frisa.
MECÂNICA – O sócio proprietário da Pró-Car, Evandro Warken, observa que a bateria dos veículos é muito sensível a mudanças bruscas de temperatura, tanto do quente para o frio, como o contrário. Warken também observa que deixar os carros muito tempo parados, como muitos acabaram fazendo durante a pandemia, é prejudicial para o arranque, ajuste de injeção de combustível, ressecamento de rodas e pneus. “Alguns ruídos podem indicar a antecipação de manutenções corriqueiras, mas podem desaparecer com a estabilização da temperatura e umidade”.
Segundo Warken, nada é pior do que deixar o caro numa enchente. Danifica a borracha, embuchamentos, suspensão, óleos, câmbio, estofados e, principalmente, a parte elétrica.