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    Custos de produção geram impactos e desafios para a suinocultura

    adminBy admin23 de abril de 2021Nenhum comentário7 Mins Read
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    De um lado, uma grande safra de grãos. Do outro, o preço em alta, trazendo desafios para a cadeia produtiva de proteína animal. A forte demanda no mercado interno e externo, aliada à alta do dólar, é um dos principais fatores para que o preço de grãos como milho e soja tenham disparado nos últimos meses. Além disso, no caso do milho, ainda há os impactos da frustração de safra em função da estiagem do fim de 2019 e início de 2020.

    Para o presidente da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), Valdecir Folador, os custos de produção mudaram de patamar especialmente em função dos preços do milho, soja e farelo de soja, que tiveram uma alta muito expressiva a partir do segundo semestre do ano passado.

    Nos dois primeiros meses de 2021, quando entrou a safra de milho no Estado, os valores tiveram uma pequena queda, mas nada muito significativo. “Quando olhamos o custo de produção feito pela Embrapa, pegando o primeiro semestre de 2020, observamos o custo de produção médio em torno de R$ 4,20 a R$ 4,50 o quilo. Quando olhamos o custo de produção do segundo semestre, nós vemos que ele saltou, lá no final do ano, para quase R$ 7 o quilo. Na média, nós fechamos 2020 com o custo de produção por quilo de suíno em torno de R$ 6,90 a R$ 7, conforme estudos publicados pela Embrapa Suínos e Aves”, explana.

    Além do custo do milho e da soja, principais insumos da alimentação suína, os produtores também enfrentaram outras altas de preços motivadas pela pandemia. É o caso das vitaminas, minerais, medicamentos, vacinas e produtos veterinários, que subiram de preço em função da redução da produção das fábricas por causa do coronavírus.

    Os preços vêm se mantendo em patamares altos e sem a perspectiva de baixa. “Quando nós olhamos o primeiro trimestre de 2021, o custo de produção se mantém aos patamares de novembro e dezembro de 2020, por volta dos R$ 7 o quilo, na média. Isso demonstra que os custos não vão afrouxar”, avalia.

    Para Folador, 2021 será um ano desafiador em função dos custos de produção, que tendem a se manter em alta. Observa que esta elevação está atrelada à forte demanda internacional por grãos. Em 2020 as exportações de milho e soja se mantiveram firmes, o que deve se repetir no decorrer de 2021, dada a demanda internacional.

    A tendência, segundo ele, é que estes custos subam ainda mais. Na primeira quinzena de abril, os contratos futuros negociados na bolsa de valores já cotavam o milho em mais de R$ 100, com projeções de até R$ 120 a saca. Reflexos de uma possível quebra de safra em função do clima. “Estamos num período, de abril até início de agosto, de entressafra de oferta de milho no Brasil. Isto porque a safrinha ou a segunda safra do Centro-Oeste brasileiro foi plantada com atraso. Há uma preocupação de que haja uma quebra dessa safra em função do clima. Poucas chuvas para o bom desenvolvimento e desempenho das lavouras de milho do Centro-Oeste brasileiro, como um todo, para esta que se tornou a principal safra de milho do Brasil, produzindo mais do que a primeira. Então, isso é outro ponto de preocupação. E esses preços de milho que se observa em alta nas últimas semanas, vêm muito em função das expectativas do clima não estar ajudando o bom desempenho das lavouras de milho no Centro-Oeste. Além disso, essas lavouras foram plantadas com atraso e fora da janela ideal de plantio para ter um bom desempenho, para o período de chuvas mais ideal possível”, explica.

    Para se precaver das oscilações futuras, o presidente da Acsurs sugere que os produtores façam um estoque de milho para atender a necessidade do seu plantel, a fim de que não passem por apertos ou escassez ainda maiores.

    Mercado da carne

    Se por um lado os custos de produção subiram, por outro a suinocultura vive um momento positivo desde o ano passado, com os preços tendo boa recuperação e excelentes resultados com as exportações. Segundo Folador, os grandes volumes exportados salvaram a suinocultura brasileira de uma maneira geral. Com isso houve rentabilidade, apesar dos altos custos de produção no segundo semestre.

    A perspectiva para o decorrer deste ano é de que as exportações sejam igualmente ou ainda mais positivas. O primeiro trimestre, com volumes e valores faturados acima do mesmo período de 2020, demonstra que a suinocultura brasileira terá um bom ano em termos de mercado. “A perspectiva é que deveremos continuar assim o restante de 2021, com volumes de exportação muito significativos, superando a de 2020. É isso que vai salvar suinocultura brasileira”, prospecta.

    Além do alto custo de produção, a suinocultura enfrenta a dificuldade do mercado interno, com o consumo bastante prejudicado pela questão da pandemia, com as paradas e restrições impostas em todos os estados brasileiros, especialmente nas principais regiões populacionais, onde o consumo é maior.

    Por outro lado, a entrada de uma nova rodada do auxílio emergencial anima o setor. Isto porque boa parte dos beneficiados deve utilizar o recurso para a aquisição de comida. “A carne suína, do ponto de vista geral, comparada com a carne bovina, está num preço muito mais acessível, mais em conta, mesmo que ela tenha tido reajustes em função dos custos de produção maiores. A expectativa é de que, com a entrada desse dinheiro, mesmo sendo um valor muito menor do que foi no ano passado e com menos pessoas beneficiadas, ainda ajude a fazer com que a economia gire um pouco mais, favorecendo a carne suína”, avalia o representante dos produtores.

    Mesmo que o preço da carne suína tenha sofrido reajuste para o consumidor final, Folador garante que o produtor não tem grande margem de lucro. “Nesse momento nós precisamos que os preços reajam para o produtor poder cobrir o custo da produção, e deixar alguma margem ao suinocultor gaúcho e brasileiro”.

    Cautela e cuidado

    Na análise do presidente, 2021 será um ano de desafios e oportunidades, de custos altos e exportações volumosas. Por isso, considera que o setor precisa se preparar e esteja atento para vencer os desafios. “O mercado é soberano e ele é quem determina as regras, quanto vai pagar. Isso muito em função de como vai girar a economia, de como tiver dinheiro no bolso do consumidor. Se ele tiver mais dinheiro vai comprar mais, se tiver menos automaticamente vai comprar menos. E isso atinge não só a cadeia produtiva da suinocultura, como todos os demais setores da produção de alimentos e outros setores também. Então é um ano de cautela e cuidado. De trabalhar com segurança, ter cuidado com o aumento de plantel, com o aumento da produção, para que nós não tenhamos uma produção superior ao mercado”, pontua, salientando que o mercado interno continua não sendo muito favorável para o ano.

    O cenário, prospecta, deve mudar quando o Brasil chegar ao controle da pandemia e a vacina atinja mais de 60 ou 70% da população brasileira. “Para que a economia volte a girar e as pessoas possam voltar à sua vida normal, trabalhar, fazer os empregos retornarem, para que as pessoas possam voltar a consumir num ritmo normal. Então é o ano que traz muitos desafios”, pondera.

    Sanidade

    Para que não se feche nenhum mercado, em especial o externo, Folador ressalta que é preciso uma atenção especial à questão da sanidade animal. Enquanto cadeia produtiva, a suinocultura está bem no aspecto sanitário, tanto em âmbito de estado como de país. Mas ele lembra que o cuidado deve ser da produção animal como um todo, para que não se tenha nenhum tipo de enfermidade que possa vir a atrapalhar o mercado externo, as exportações. Uma questão sanitária, não necessariamente específica da suinocultura, pode trazer prejuízos sérios, como o fechamento de algum mercado. “Esse é o ponto essencial, é o ponto que pode, se nós tivermos algum acidente sanitário, trazer uma complicação e uma dor de cabeça ainda maior dentro do setor produtivo da suinocultura como um todo”.

    Presidente da Acsurs, Valdecir Folador acredita que exportações de carne suína devem ser maiores em 2021, ajudando a equilibrar os custos de produção
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