O problema é que não anotei tais determinações e as esqueci. É a idade! Então, agora que estamos chegando ao mês de março, posso prever convicto: as coisas não serão mais cruéis do que foram nesse ano passado. Lembram os últimos dias de 2022? Retrospectivas nos levaram às lágrimas. Na virada, atos impunes de ataques aos poderes constituídos, deixaram uma grande interrogação. Agora, após estes dois meses iniciais, fica a dúvida: para onde vamos afinal?
Antes de um grande terremoto apocalíptico nos varrer da face terrena, é saudável acreditar na possibilidade individual de mudança, de cumprir metas. Essa é a maior prova de que seremos espíritos livres dos rios de lava ferventes profetizadas. Abra espaço na agenda e cuide de coisas pessoais, íntimas, muitas vezes mal resolvidas. Previna dramas domésticos. Dê atenção, pelo menos uma vez ao mês, ao próprio umbigo.
Se não conseguir, está na hora de uma boa dieta ou de um psicanalista. Não seja mais uma ovelha no rebanho dos pastores do ódio. A ressaca do espumante ficou lá atrás. O absurdo calor deste início de ano pode ser um alerta para as mudanças necessárias. Então, sejamos guerreiros de nossas próprias boas causas. Nada de falso bom mocismo. Seremos o que sempre fomos, em uma edição revisada, sem infaustas contaminações.
A partir deste março, aproveite todas possibilidades astrológicas. É claro, nada de zarpar em fuga, rumo ao desconhecido estelar. De pés no chão, mas com o espírito renovado pela fé, podemos evitar, por exemplo, os cartões de crédito e seus juros extraterrestres. Olha a crise! Ter pés no chão nos livrará de cometer o desatino de um final de semana romântico na Serra e depois quase morrer de angústia. Todo ser endividado, sofre outonos e invernos frios e melancólicos. Planejar é tudo! Depois não adianta, o mundo cruel não perdoa!
Amizades? Deixemos também de lado os falsos amigos que nos condenam, às vezes, a projetos medíocres baseados em suas próprias vidas sem brilho. Então, a partir deste março, sejamos duros contra a irresponsabilidade. Negaremos presentes que não pudermos pagar, ou fantasias que não conseguirmos vestir. Carnaval é uma coisa – já passou. A vida real é outra. E pode ser muito bonita, ter instantes mágicos, se acreditarmos que além de energia astral, existe a nossa.
Amores? Por favor! Neste terceiro mês de 2023, em pleno século 21, evitemos amantes que vendem sonhos que nunca funcionaram em relações anteriores. Porque deveriam dar certo conosco? Os que me olham à distância podem achar que estou agindo sob a influência de Marte, com seus leitos de rios secos, uma imensa geleira e montanhas solitárias. Mas os que se aproximam perceberão o equilíbrio que somente a interminável busca do conhecer-se a si próprio permite.
Serei alguém disposto a irradiar calor e afeto em troca dos mesmos sentimentos, a partir da própria essência. Toda mudança começa solucionando crises interiores. E março pode ser o princípio. Azar se me chamarem de mesquinho, esses não se conhecem, apenas espelham suas próprias inseguranças. O cristal de minha independência deve refletir, apesar das manchas passadas, a possibilidade de ser o melhor, a partir dos próprios erros e acertos.
Nem havia iniciado o ano e vieram me alertar a vestir a cor do astro regente de 2023. Seriam 365 dias excelentes para mudanças e projetos de vida, mesmo com tanto extremismo. E aí li todas as dicas, anotei minhas dez mais importantes determinações para os próximos meses. Não saltei as sete ondas porque o mar estava longe, mas encomendei pulinhos extras aos amigos que estavam no litoral. Comi lentilha, apesar do calor. Suando, vi um futuro maravilhoso inchar feito grãos cozidos.
O problema é que não anotei tais determinações e as esqueci. É a idade! Então, agora que estamos chegando ao mês de março, posso prever convicto: as coisas não serão mais cruéis do que foram nesse ano passado. Lembram os últimos dias de 2022? Retrospectivas nos levaram às lágrimas. Na virada, atos impunes de ataques aos poderes constituídos, deixaram uma grande interrogação. Agora, após estes dois meses iniciais, fica a dúvida: para onde vamos afinal?
Antes de um grande terremoto apocalíptico nos varrer da face terrena, é saudável acreditar na possibilidade individual de mudança, de cumprir metas. Essa é a maior prova de que seremos espíritos livres dos rios de lava ferventes profetizadas. Abra espaço na agenda e cuide de coisas pessoais, íntimas, muitas vezes mal resolvidas. Previna dramas domésticos. Dê atenção, pelo menos uma vez ao mês, ao próprio umbigo.
Se não conseguir, está na hora de uma boa dieta ou de um psicanalista. Não seja mais uma ovelha no rebanho dos pastores do ódio. A ressaca do espumante ficou lá atrás. O absurdo calor deste início de ano pode ser um alerta para as mudanças necessárias. Então, sejamos guerreiros de nossas próprias boas causas. Nada de falso bom mocismo. Seremos o que sempre fomos, em uma edição revisada, sem infaustas contaminações.
A partir deste março, aproveite todas possibilidades astrológicas. É claro, nada de zarpar em fuga, rumo ao desconhecido estelar. De pés no chão, mas com o espírito renovado pela fé, podemos evitar, por exemplo, os cartões de crédito e seus juros extraterrestres. Olha a crise! Ter pés no chão nos livrará de cometer o desatino de um final de semana romântico na Serra e depois quase morrer de angústia. Todo ser endividado, sofre outonos e invernos frios e melancólicos. Planejar é tudo! Depois não adianta, o mundo cruel não perdoa!
Amizades? Deixemos também de lado os falsos amigos que nos condenam, às vezes, a projetos medíocres baseados em suas próprias vidas sem brilho. Então, a partir deste março, sejamos duros contra a irresponsabilidade. Negaremos presentes que não pudermos pagar, ou fantasias que não conseguirmos vestir. Carnaval é uma coisa – já passou. A vida real é outra. E pode ser muito bonita, ter instantes mágicos, se acreditarmos que além de energia astral, existe a nossa.
Amores? Por favor! Neste terceiro mês de 2023, em pleno século 21, evitemos amantes que vendem sonhos que nunca funcionaram em relações anteriores. Porque deveriam dar certo conosco? Os que me olham à distância podem achar que estou agindo sob a influência de Marte, com seus leitos de rios secos, uma imensa geleira e montanhas solitárias. Mas os que se aproximam perceberão o equilíbrio que somente a interminável busca do conhecer-se a si próprio permite.
Serei alguém disposto a irradiar calor e afeto em troca dos mesmos sentimentos, a partir da própria essência. Toda mudança começa solucionando crises interiores. E março pode ser o princípio. Azar se me chamarem de mesquinho, esses não se conhecem, apenas espelham suas próprias inseguranças. O cristal de minha independência deve refletir, apesar das manchas passadas, a possibilidade de ser o melhor, a partir dos próprios erros e acertos.