Um grupo de alunos e eu adentro na sala. Vejo caras ansiosas por uma fala. Explico o que vim fazer na escola e logo digo a eles, que na mesma idade, em sua grande maioria, tinham onze, doze anos, quando perguntada o que que queria ser quando crescer eu respondia que queria transformar o mundo e de imediato contei uma história a eles que circula há muito tempo na internet.
Um cientista, muito obcecado por querer consertar o mundo, tentava, diuturnamente, achar uma solução em seu laboratório. Seu filho, carente de atenção, reclamava por tempo junto a seu pai. Toda vez entrava no laboratório e choramingava pelo pai. Cansado disso, certa altura, o pai encontrou numa revista o mapa-múndi, recortou-o e entregou ao filho. Imaginou que por ele não conhecer o mundo, ele ficaria dias e dias, nessa tarefa, sem conseguir conclui-la. Para sua surpresa, não demorou muito e o filho conseguiu montar o quebra-cabeça e o “ mundo” estava montado. O pai perguntou ao filho como que ele tinha conseguido tal feito e o menino respondeu que ele tinha visto o outro lado do quebra-cabeça que era um homem, e por ele conhecer um homem havia sido fácil montar o mundo. Isso quer dizer que, para consertar o mundo, precisamos antes consertar o homem.
Levando isso para nossas vidas e com a minha fala aos alunos, numa manhã dessa semana, podemos refletir que eu transformo o mundo quando começo olhando para mim e me transformando, cuidando de mim, fazendo o bem, espalhando amor, correndo atrás dos meus sonhos. Eu estando bem, deixando as outras pessoas bem, deixo o meu espaço, meu lugar transformado e assim, de “formiguinha em formiguinha”, de “transformação em transformação”, faremos a diferença e deixaremos o mundo um lugar melhor para viver.