Depois de muitos anos entro em férias por 30 dias. Por isso, darei uma folga aos leitores até abril.
Na verdade, tirar férias por um mês inteiro é a segunda vez que isso acontece nos meus mais de 40 anos de “carteira assinada”. Quase sempre minha folga legal se restringe apenas à metade. Mas no final de 2024 decidi ficar por um mês afastado da rotina, embora saiba que poucos hábitos irão mudar.
Acordar cedo é um vício arraigado, muito difícil de mudar. Mas jurei a mim mesmo que farei um grande esforço para ignorar o “despertador mental” que toca às 5h30min e todos os dias me acorda para começar a jornada. Tentarei espichar as noitadas para acordar mais tarde.
Chimarrão e jornais são vícios que serão mantidos. Isto é inegociável! Mesmo em férias, jornalista não pode ficar afastado do noticiário, sob pena de ser atropelado pelas novidades no retorno às atividades.
Passarei metade das férias no litoral gaúcho. No ano passado foram apenas dez dias e gostei da experiência. Ficarei num apartamento distante 40 metros da praia. Não dispenso passar o dia inteiro junto ao mar. De chimarrão, cooler, cadeira e guarda-sol, fico pelo menos das 10h às 17h alternando um mate amargo com cerveja gelada, um sanduíche de salamito e queijo (vulgo farroupilha) e seguidos mergulhos nas águas que este ano estão cristalinas.
A previsão é ficar metade das férias na praia.
O restante da folga ainda não está definido
Aos 64 anos é difícil alterar hábitos, vícios e manias. Quase tudo fica ainda mais consolidado, mas com um pouco de esforço é possível promover mudanças no cotidiano. Há pelo menos dois anos introduzi a caminhada diária no rol de hábitos. Não faço longos passeios, mas pelo menos uma saída no final do dia – quando o calor está menos inclemente – para espairecer, aliviar a cabeça e conviver com os “cachorreiros” que são onipresentes em ruas, parques e praças de todas as cidades.
Como disse no início, a previsão é ficar metade das férias na praia. O restante da folga ainda não está definido, mas deve incluir uma viagem a Brasília para visitar o filho e colocar as fofocas da “ilha da fantasia” em dia, além de rever amigos, jornalistas com quem convivi profissionalmente.
Outra alternativa é um pacote de viagem para o Nordeste, com suas praias paradisíacas, de águas cálidas e inúmeras atrações com preços para todos os bolsos. Já fiz um orçamento para João Pessoa, capital da Paraíba, destino nordestino pouco conhecido em relação a Maceió, Porto de Galinhas, Recife, Porto Seguro e Salvador.
Vamos ver. No retorno conto para vocês.
Forte abraço e até abril!