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    Dia das Mães

    Quando a comunidade orou unida pela saúde de uma mãe

    adminBy admin7 de maio de 2021Nenhum comentário8 Mins Read
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    Anelise Beuren, 41 anos, a Ane. A mãe do Lucca (7 anos) e da Helena (seis meses), filha de dona Rovena Beuren, a esposa do Leandro. A Ane profissional, professora de Educação Infantil, turma do Nível B, do Bom Jesus São Miguel, articuladora no Setor Pedagógico da 3ª CRE. A vizinha lá do bairro Bela Vista, a amiga da roda do chimarrão e de tantas outras formas das quais conquista a simpatia daqueles que a envolvem.

    Para ela, os filhos são sua vida e se enche de amor ao falar sobre ambos. “Sou uma mãe babona, emotiva e exigente. Criar um filho traz responsabilidades muito grandes, dá trabalho educar, ensinar, mas é recompensador. Lucca e Helena trouxeram um novo sentido à vida e uma revolução em casa. Sempre digo que me sinto perdida quando o Lucca não está, porque fica aquele silêncio, parece que falta aquela vida e energia contagiante”, declara.

    A mãe considera maravilhoso testemunhar de perto o crescimento de ambos. “Minha rotina diária é bem cansativa, dificilmente consigo almoçar, porém, por mais atarefada que posso estar, sempre tenho tempo para meus filhos. Brincamos, estudamos, desenhamos, olhamos filmes, fazemos algumas guloseimas, contamos histórias, jogamos, compartilhamos as nossas vivências do dia a dia”.

    No âmbito profissional, Ane se diz contagiada pelo riso, pela alegria e o mar de possibilidades que a sala de aula apresenta. “Nesta caminhada, conheci diferentes realidades, convivi com pessoas incríveis, fiz amizades e aprendi muito também. O Bom Jesus e a CRE são a extensão do meu lar. Tenho todos os meus alunos e ex-alunos em meu coração. O mesmo posso dizer dos meus colegas de trabalho que também são excelentes amigos. Sou uma pessoa certamente privilegiada por ter tanta gente querida do meu lado”, finaliza.

    O período entre 27 de fevereiro e 28 de março, foi de provação para esta mãe, que após ser diagnosticada com covid-19, se viu longe da família, em um ambiente hospitalar, precisando lutar pela vida. A luz para passar por tudo isso e hoje estar em casa, recuperando-se, foi potencializada com toda a corrente de oração e bons sentimentos emanados pela comunidade, comovida pela situação.

    Em entrevista ao AT, Ane relata que não imaginava que seu caso teria toda a repercussão que tomou. Ela descreve como passou por este desafio que lembrará por toda a sua vida.

    A maratona de lutas

    “No dia 18 de fevereiro, apresentei os primeiros sintomas da covid-19: dor de garganta e dor de cabeça. De início, não dei muita atenção, porém, no dia 22, acordei com febre e tosse. Procurei atendimento na Unidade Sanitária de Arroio do Meio. O quadro foi se agravando e acabei retornando à Unidade no dia 24, testando positivo.

    Apesar das medicações que foram receitadas e o afastamento das atividades laborativas, no 26, fui levada às pressas para o Hospital São José. Foi o início de uma maratona de lutas, com dificuldade para respirar, já apresentando comprometimento grave de 80% do parênquima pulmonar e números bastante elevados. A partir daí iniciou a procura de leito de UTI.

    Durante a internação no Hospital São José, fiz muitas recordações à família, colegas, amigos e, principalmente ao meu marido. Na verdade, não me recordo absolutamente de nada desses momentos. Provavelmente seja pela falta de oxigenação no cérebro. Tive acesso, depois da minha alta, às mensagens e áudios enviados onde consegui perceber e sentir o quanto estava preocupada com o bem-estar da minha família durante essa ausência.

    Após contrair covid-19, afirmo ter vivido experiências que poderiam virar um filme. Identifico esses momentos como sonhos ou delírios, que aconteceram devido às alterações, com a diminuição da consciência, desatenção, alteração na cognição e dificuldade de assimilação.

    Quando cheguei, fui colocada numa fatídica cama. Deitada naquele local totalmente novo e apavorante, mantinha-me forte, lutando pela vida. Me via diante de tantos fios que me davam medo porque eu não conseguia compreender de fato o que estava acontecendo. O que era real e o que era fantasia? Dúvida essa que me acompanha ainda hoje.

    Após minha admissão, fui apresentada à enfermeira Bruna Rezende, que foi de fundamental importância em toda essa caminhada. Foi ela que tentou me situar sobre a necessidade de todos aqueles fios – monitoração cardíaca, máscara para receber oxigênio, acesso para recebimento de medicação, entre outros. Bruna conversou comigo sobre a necessidade de exercer a minha paciência e a minha fé porque mais do que as complicações físicas, a covid-19 testa a tua paciência, para saber o que tu aguentas e está disposta para sobreviver. Por isso, a necessidade de ter também a fé para aceitar algumas coisas desconfortáveis para uma melhor recuperação e jamais desistir.

    Na segunda noite, minha saturação/respiração ficou muito baixa. Longe dos parâmetros esperados, fui colocada em prona. Sentia falta de ar e cansaço. Fui intubada próximo ao meio-dia do terceiro dia. E, assim, passaram-se 14 dias sedada com analgésicos, sedativos e neurobloqueadores. Durante o período de intubação tive algumas pioras, precisando ser pronada, mesmo em ventilação mecânica. Fora a covid, venci duas infecções e sobrevivi àquele circo de horrores.

    No dia em que me exturbaram, eu estava muito agitada, ouvia vozes dos meus familiares. Chamava fortemente e insistentemente pela minha mãe Rovena, pelo meu marido Leandro e pelos meus filhos. Mesmo enfrentando doses residuais dos medicamentos que me ajudavam a acalmar e dormir, eu queria muito sair dali e ver a minha família. Rezei fervorosamente. Pedi muito a Deus pelos meus filhos, mas também aceitei o meu destino. Tornava-me cada vez mais firme em minhas orações, nas minhas crenças. A morte nunca me assustou, mas a incerteza de não acompanhar e ver meus filhos crescer e o receio de não estar perto da minha mãe, de 84 anos, me despertou esperança e convicção de que eu não poderia desistir”.

    Minha família era o oxigênio que faltava

    “As cenas de terror, de pavor que são vivenciadas na UTI, só nos fazem ter a certeza de que só é possível encarar tais diversidades se temos uma família que nos ama e Deus no coração. Minha família, durante a minha internação, recebeu apoio de muitas pessoas que não mediram esforços para ajudar.

    Com uma melhora considerável, recebi alta da UTI. Deitada por tantos dias eu não imaginava que estaria tão enfraquecida. Ao sair, meu coração se encheu de alegria: sentada numa cadeira de rodas, com cilindro de oxigênio e mais um monte de fios, fui de encontro com o Leandro. Cada abraço apertado era banhado com uma sensação de alívio: era um passo para voltar para casa e estar com a família.

    No quarto, precisei da ajuda de duas enfermeiras e do Leandro para me colocar na cama. Foi neste momento que, de fato, percebi a minha fraqueza. Também foi aí que tive muito apoio do marido, que me ajudou muito nesse processo. De início, atividades simples como escovar os dentes, segurar um utensílio, tomar banho, me vestir, eram muito complicadas. Não conseguia conversar direito. Minha voz era fraca e trêmula. Precisei realizar alguns exercícios com uma fonoaudióloga. Com ajuda de fisioterapia intensa fui aprender a firmar meus pés no chão e aos poucos a dar pequenos passinhos. Fui reaprendendo a respirar, a engolir o alimento.

    No dia seguinte, consegui realizar algumas atividades que antes eu não estava conseguindo. No dia da visita, eu estava apreensiva e ansiosa. Naquele dia retiraram o meu acesso e diante da melhora apresentada, não precisei mais do cilindro de oxigênio. Eu sabia que a minha família era o oxigênio que faltava. Quando minha família veio me ver e entrou no quarto, senti meu corpo todo tremer. Jamais esquecerei dos olhos arregalados e assustados do Lucca, minha mãe muito feliz e aliviada, a Helena, querida, olhava para todos os lados com um olhar ressabiado. Era de fato o que eu estava precisando…minha família, meu alicerce!

    Fui surpreendida com tantas manifestações de carinho, seja pelas orações realizadas, pelas palavras afetuosas, reikes, cultos, missas, correntes de orações. Eu jamais esquecerei. Postagens maravilhosas, de incentivo de gratidão. Pessoas vibrando com a minha recuperação.

    Acredito muito no poder da oração! E se hoje, venci a covid-19, foi porque recebi muitas orações de diferentes credos, de diferentes cidades, de inúmeras pessoas. Tenho muita gratidão por tudo.

    Hoje, ainda em fase de recuperação e reabilitação, enfrentando algumas sequelas recorrentes da covid 19, tenho muito para comemorar! Tive a oportunidade de ter a chance de ver, ler, sentir e compartilhar com a vibração das pessoas em acompanhar essa vitória. Por isso, considero muito valioso, as pessoas manifestarem o seu afeto para com o outro. Eu poderia não ter tido essa oportunidade de sair dessa e descobrir a estima e a torcida de todos. Agradeço de coração por tudo.

    Meus filhos, meu marido Leandro e minha mãe Rovena são a minha fortaleza! Sei que passaram momentos de muita angústia e de sofrimento. É por eles também que me sinto muito forte e determinada a seguir em frente”.

    No momento em que pôde rever a família, Ane sentiu que tinha recebido o oxigênio que faltava para sua saúde e para seguir melhorando até a alta
    Ane com Lucca e Helena: o alicerce que sustenta e dá
    forças para viver
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