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    Os chatos da solidão

    adminBy admin22 de setembro de 2011Nenhum comentário3 Mins Read
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    Na semana passada, encontrei um antigo colega de colégio. Ambos senhores com pouco tempo para coisas perdidas no tempo, mas, mesmo assim, permitindo-se ao menos a um intervalo para um cafezinho. Afinal, os longos anos que nos separavam até o reencontro casual pareciam um simples lapso de tempo. Lembramos professores, outros colegas de aula e, é claro, sobre o que fazíamos, afinal, para sobreviver. Eu, jornalista, ele comerciante naquela base do “sobreviventes de anos difíceis.” A conversa se tornou mais interessante quando começamos a falar dos amores. Ele jura que eu lhe roubei uma namorada, jovem linda de olhos verdes. Tudo o que eu lembro é que ela me trocara por um cara bem mais velho que circulava em uma Rural Willys – avó das camionetes modernas. Casamentos? Ele tivera um, que resultou no único filho – um baita parceiro – me disse. Teve ainda uma tentativa de recomeço que fracassara e “um período confuso” sem amores, vivendo sozinho.

    “Quem encontra prazer na solidão, ou é fera selvagem ou é Deus,” me disse, ao citar o filósofo grego Aristóteles. Contou que, desiludido com o casamento desfeito e os problemas com uma “namorada neurótica demais”, havia decidido viver sozinho. E foi aí que se deu mal. “No começo era aquela sensação maravilhosa de liberdade”, lembra, ao citar as noitadas de carteado com os amigos, a rotina dos botecos nos finais de semana e a agenda sempre cheia de candidatas a namoro. “Depois, cansei. Das festas, dos bares e da anarquia que meus amigos faziam lá em casa”, reclama. No princípio não percebeu, mas estava se transformando um coroa ranzinza. Detalhista. Cheio de manias.

    Preocupou familiares. Ou melhor, se tornou insuportável para amigos e parentes. O filho quis ir morar com ele, que reagiu contra. “Indicavam outras mulheres, a maioria delas solitárias e tão cheias de manias quanto eu, ou seja, só pioravam meu drama”. Foi quase sem querer, quando decidiu matricular-se em um curso de idiomas, que acabou conhecendo Ana. “Ela me tirou desta rotina solitária,” reconhece. Foi um começo difícil, pois estava habituado a ficar só. O máximo que suportava eram dois, ou três dias juntos. Mas aos poucos foi percebendo o homem rabugento em que se transformara. Um reizinho tirano perdido em seu império de manias. “Um chato, eu reconheço”.

    Simplificando, ele chegou à conclusão inevitável: nem todos sabem lidar direito com a solidão, mesmo voluntária. Ou deprimem-se, ou acabam assim meio “fera selvagem” como percebera o filósofo grego. “Eu virei um predador. Comia pra não morrer de fome, bastava o sexo só por instinto”, conta. A partir de uma nova relação, pôde, enfim, retomar a vida com mais equilíbrio. Ou seja, muitos precisam ter alguém que os faça reagir. Nem só com carinho e amor, mas para assegurar o foco nas coisas importantes. Aquele puxão de orelhas contra a mesquinharia, o medo de dividir experiências e aceitar o jeito de cada um lhe fez reagir. “Amar, afinal das contas, te deixa mais humano”, afirma, sem medo de ser óbvio. Afinal, em uma tarde de final de inverno, não se pode esperar muito além disso. Principalmente entre dois ex-colegas de ginásio, saudosos de um tempo que não volta mais, graças a Deus, porque o hoje está sempre bem melhor.

     

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