A abordagem breve da última coluna sobre a gincana foi uma estratégia intencional para atrair mais audiência e novos olhares para o pleito eleitoral de 2024. Ao que tudo indica teremos um Derby do PP de Danilo x MDB de Sidnei, e seus respectivos aliados.
A terceira, quarta ou quinta vias, pela falta de tradição, terão mais dificuldades de manter o foco e a união e de encontrar caminhos de êxito, com riscos de auto rasteiras. E como sempre, todos os derrotados na majoritária e proporcional, vão tentar encontrar culpados, mesmo que o mais importante seja ‘participar’ para melhorar o debate.
Assim como o ranking de pontuação e participação das equipes da gincana ao longo das décadas, haverá poucas mudanças na relação de cadeiras x siglas que vão compor o legislativo. A não ser que os novos líderes e cabeças pensantes multipliquem a energia da gincana e outras competições.
A campanha eleitoral é um jogo multiestratégico cujo resultado impacta no futuro. Não depende apenas da capacidade de interpretação de leitores que apreciam obras de escritores renomados, e usam a internet para expor frases com mais de dez linhas sem pontuação, para receber muitos elogios e apoio. E sim, da simplicidade, empatia e sensibilidade em reconhecer o impacto das drogas na violência pública, poder do esporte enquanto ferramenta de inclusão social e respeitar o empoderamento feminino. Como o de uma cantora, compositora, dançarina, multi-instrumentista, produtora, empresária, coreógrafa, atriz, modelo, filantropa e embaixadora da Boa Vontade da UNICEF, que conquistou mais de 50 prêmios internacionais, movendo multidões, num segmento muito mais concorrido e desafiador do que o de escritores e jornalistas.
Dentre outras estratégias e habilidades necessárias para o convencimento do voto: truques de pirotecnia, hipnose e ‘orações’ que vão muito além dos riscos de integridade física de pirâmide humana, que geralmente nem são vistos pela Justiça Eleitoral.
Se ‘Derby’ fosse uma ofensa, a La Liga, as Federações Paulista e Gaúcha, a CBF e a própria FIFA já teriam feito algo em respeito as outras equipes que quase nunca aparecem num pôster ou levantam troféus.
Talvez certas dores estejam relacionadas com outras frustrações envolvendo situações ‘inimagináveis’. A renovação política NÃO começa por Brasília. Não adianta ter um posicionamento corajoso sobre assuntos distantes do STF, direita X esquerda em Brasília, e em âmbito local ser omisso, conivente e até aproveitador, não participar da renovação e deixar o Derby tomar conta.
Sobre a capacitação de quem trabalha na imprensa: qualquer um pode trabalhar onde quiser. É só apresentar o currículo, ser aceito e ir para o fronte todos os dias. Não me surpreende a preocupação com os critérios de noticiabilidade, imparcialidade e opinião, sobre a cobertura de uma gincana. Todos ganharam espaços proporcionais até a fase decisiva.
Já teve anos em que o The Horse foi atacado por participantes devido à vontade excessiva de vencer. Isso também acontece no Carnaval do RJ, na Lafa e Campeonato Brasileiro, que é bem mais vulnerável. Está sofrendo com esquemas de apostas, já sofreu com a máfia do apito e problemas no Clube dos 13 sobre direitos de transmissão e etc.
Lembrando que a cobertura jornalística de uma campanha eleitoral tem regras bastante rígidas e a gincana é uma competição multidisciplinar sadia. Ninguém precisa se sentir melindrado. Antes de enviar ‘elogios’ por meio de terceiros é preciso olhar no pátio da própria propriedade e para si. Eu mais do que ninguém, estou na torcida por renovações, porque às vezes cansa tirar “foto” sempre dos mesmos e das mesmas coisas. Aos que disseram que o importante é participar, porém, se sentiram aborrecidos, um cordial aperto de mão e um fraternal abraço. Espero que renovem energias que também possam estar entre os vencedores com mais frequência na Gincana, na política e na vida.
SEMENTES FÉRTEIS PARA RENOVAÇÃO POLÍTICA – Na saída da sessão ordinária de quarta-feira (páginas 08 e 09) chamou atenção a indagação da filha do vereador Marcelo Luís Schneider, Manuela, a respeito da frequência da filha de seu colega César André Kortz, Bruna, às sessões da Câmara de Vereadores de Arroio do Meio. “É verdade que ela comparece a quase todas as sessões?” perguntou ao pai Marcelo que respondeu: “Sim, porque há grandes possibilidades dela sempre aprender algo novo”. As duas jovens foram homenageadas pelo desempenho numa competição de vôlei, juntamente com outras atletas. Paulo Steiner certamente está orgulhoso.
Majolo quer pódio no Aloha Sprit