Desde o último dia 21, quando uma das maiores cheias da década atingiu o Arroio do Meio, inundando residências e estabelecimentos, a Secretaria Municipal de Saúde trabalha atenta nos cuidados de prevenção a doenças provocadas pelas águas das cheias. Junto com a água suja e a lama, a enchente provoca o aumento na proliferação dos vetores de doenças, como ratos e mosquitos, além de picadas de animais peçonhentos. Leptospirose, hepatites A e E, febre tifóide, cólera e dengue são doenças típicas do período pós-cheia. Os principais sintomas são febre, náuseas e vômitos. A maioria das doenças ocorre devido à ingestão de água contaminada, ou pelo simples contato com essa água.
Deve ser evitado o contato com a água e a lama e os alimentos e medicamentos que tiveram contato com a água devem ser descartados. Segundo a secretária de Saúde, Maria Helena Matte, nenhum caso de doença causada em função da enchente foi registrado no município. “Ainda assim, todas as unidades de saúde do município estão em alerta para qualquer sintoma típico desses casos”, explica.