Uma das mais prestigiosas publicações dos Estados Unidos, a Revista Time, dedicou uma edição inteira para um tema pouco comum nas suas páginas: o avanço de uma ciência relativamente nova, qual seja, a ciência da felicidade.
A reportagem mostra que, notadamente a partir de 1998, um importante grupo de cientistas vem se dedicando ao assunto. Não espanta que o tema mereça atenção. Estranho, isto sim, é que se tenha estudado mais os males causados pela falta de felicidade, como a depressão, a ansiedade, as neuroses, obsessões e paranoias, do que sobre a natureza de felicidade. E, no entanto, levanta a mão aí quem prefere alguma coisa na vida em vez de ser feliz.
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Na reportagem citada, a Time apresenta um rol de comportamentos que são capazes de fazer as pessoas se sentirem mais felizes. As conclusões foram extraídas de milhares de entrevistas feitas com indivíduos que se declaram felizes. Principais itens da lista:
• Vivenciar a consciência das coisas boas. Manter um registro diário de três a cinco razões para estar contente. Prestar atenção a pequenas coisas belas, mesmo aquelas aparentemente insignificantes. Anotar desde itens bem triviais (a brisa fresca da tarde, por exemplo) até aqueles básicos, como o fato de ter saúde. E procurar ir aumentando a lista, para aprender a observar a quantidade de bens que nos rodeiam;
• Praticar boas ações. Sentir-se generoso e capaz aumenta o sentimento de conexão com os outros e tende a gerar atitudes e sentimentos cada vez mais positivos;
• Saborear os bons momentos com toda a intensidade;
• Agradecer às pessoas que nos deram lições de vida ou nos ajudaram em momentos importantes;
• Aprender a perdoar. Esquecer a raiva e o ressentimento tomando a iniciativa de demonstrar perdão e generosidade;
• Investir nas relações humanas. Consolidar amizades, desenvolver intimidade e confiança;
• Cuidar do corpo. Praticar exercícios físicos, ter alimentação saudável e, mais do que tudo, dormir muito e rir muito;
• Evitar estresse. Cultivar, especialmente, o bom humor e a confiança. Ter em mente que poucas coisas são realmente graves. Lembrar que aquilo que não nos mata só nos fortalece.
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Uma barbada?
– Então, mãos à obra.