Quando tomei a decisão de, por um período, parar de escrever esta coluna, me dei conta do quanto conheci junto com ela, do quanto viajei. Ao contrário do que muitos pensam, não visitei todos os lugares dos quais falei nesta coluna, muito pelo contrário. Mas posso me atrever a dizer que passei a conhecer todos eles, pois a cada informação que eu conseguia sobre determinado lugar eu passava a saber um pouco mais sobre seus atrativos, sua cultura e seu povo.
Gosto muito da frase “A verdadeira viagem não está em sair à procura de novas paisagens, mas em possuir novos olhos”. Além de gostar, acredito nela. Lembre-se de que olhar com “novos olhos” a nossa cidade, a nossa região também é uma forma de viajar. A importância de uma viagem não se mede pelo valor que ela custa ou pela distância que iremos percorrer, mas sim pelo que conhecemos e o quanto nos permitimos ser tocados pelo lugar que conhecemos.
Assim que puder volto a escrever, e iremos embarcar juntos em busca de novos destinos e novas atrações. Gostaria de agradecer a todas aquelas pessoas que leram, se interessaram, que deram sugestões ou simplesmente admira¬ram as fotos.
Deixo com vocês um pensamento do grande navegador Amyr Klink. Vale a pena ler e refletir! Abraços.
“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver.” o como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver.