Não importa se faz chuva ou sol, calor ou frio. O lugar de encontro de jovens, crianças e adultos nos finais de semana é a avenida Avelino Tallini no bairro Universitário, junto à Univates. O ponto é um lugar de encontro e descontração para jovens e adultos. E espaço é o que não falta. Nas calçadas cadeiras se espalham e os bancos ficam lotados. Há ainda os que preferem ficar mais próximos à natureza e sentar diretamente na grama.
Nos dias de frio, o chimarrão acompanhado de pipoca é a preferência entre os grupos. Também não é raro ver amigos aproveitando o espaço para bater uma bolinha. A movimentação de pessoas e a beleza do local trazem pessoas de diversos municípios do Vale do Taquari.
O gerente e dono do Open Bar, Ismael Petter, administra o empreendimento há três meses. O bar abre de terças à sábado a partir das 18h e não tem horário para fechar. “O movimento de finais de semana é o de maior lucro. O pessoal pega bebida aqui e leva para as calçadas ou lugares onde estão sentados com amigos”, revela o empresário que já atendeu cerca de 200 pessoas na mesma noite.
O gerente da Star Companhia de Limpeza, Telefonia e Portaria da Univates, Paulo Sergio Zanotelli, diz que a movimentação traz alguns transtornos nos arredores do centro universitário. “Os jovens devem ter cuidado com o que fazem. Não podem abusar e querer chamar a atenção. A polícia e os azulzinhos vão começar a ser mais rígidos”. Visando a preservar o patrimônio da contratante, a empresa Star colocou um vigilante externo. Paulo ainda informa que, com o tempo, serão instaladas câmeras de vigilância.
Tranquilidade e descontração
Joane Prediger, 23 anos, moradora de Lajeado, fala que frequenta o pátio da Univates desde o início da abertura da avenida. “Se localiza próximo à minha casa. Vou com meus amigos tomar chimarrão e sem nos preocupar, pois ficamos junto aos nossos automóveis. Além disso, temos uma linda natureza e um amplo gramado”.
Marcio Stacke, 27 anos, morador de Marques de Souza, frequenta a Univates nos finais de semana, quando o movimento é intenso. “Nas sextas-feiras à noite levamos um chimarrão e ficamos até altas horas da madrugada. Nos sábados ficamos em Marques na praça e nos domingos a partir das 16h juntamos a galera, levamos cadeira de área e vamos colocar o papo em dia e fazer novos amigos”, afirma.