Estamos em meados de janeiro de 2013, portanto, a cinco meses do dia 15 de junho, data marcada para o início da 9ª edição da Copa das Confederações, competição oficializada como a melhor maneira de testar o desempenho do país – sede da Copa do Mundo do ano seguinte – em todos os detalhes pertinentes ao espetáculo em si, inclusive o desempenho de alguns dos estádios especialmente preparados para a competição. A Copa das Confederações normalmente é disputada por 8 (oito) países, dos que já garantiram sua participação na Copa do Mundo; neste ano, divididos por sorteio, em dois grupos de 4 (quatro) competidores: Grupo A – Brasil, México, Japão e Itália; Grupo B – Espanha, Uruguai, Taiti e o Campeão da África, título ainda em disputa. Esses 8 (oito) representantes dos 32(trinta e dois) que estarão na Copa do Mundo no Brasil, no caso, jogarão em 6 (seis) das 12 (doze) sedes disponibilizadas semanas antes da Competição/Teste, digamos assim. As sedes serão Belo Horizonte (MG), onde o Mineirão já está praticamente pronto e em Brasília, com o Estádio Mané Garrincha em ampliação. O 3º estádio disponibilizado para a competição deste junho de 2013 será o Arena Fonte Nova, de Salvador da Bahia, seguido do Maracanã, até hoje aceito, ao natural, como o maior estádio de futebol do mundo, mas que com alguma frequência vê surgir competidores, especialmente entre aqueles que são preparados, em diversos pontos do planeta, para receber jogos de uma nova edição do Mundial, a cada 4 (quatro) anos. Os 4 (quatro) estádios já citados, ao lado do Arena de Recife (Pernambuco) e do Castelão de Fortaleza (Ceará), são os dois outros indicados para a competição preparatória deste ano. Porto Alegre, sempre citada como uma das sedes naturais da Copa do Mundo e em especial da Copa das Confederações, não poderá sediar esse 1º passo, pelo atraso acontecido na decisão da parceria para a finalização das modificações do Novo Beira Rio, o que acabou empurrando toda a obra para o final deste ano, isso se não se fizerem necessários mais alguns dias, que podem ser inevitáveis, na dependência do comportamento do tempo e da ocorrência das chuvas do outono, inverno e da primavera no RS. Na atualidade, o Beira Rio encontra-se com 55% de suas obras já finalizadas. Os jogos da Copa das Confederações já foram definidos em sorteios, há poucas semanas. A Seleção Brasileira estreiará a 15 de junho – daqui a 5 (cinco) meses, portanto – no Estádio Nacional Mané Garrincha, contra o Japão, como sempre acontece, na Capital do país anfitrião. O Brasil, como sede da Copa é cabeça-de-chave do Grupo A, México e Itália são os outros integrantes desse grupo. A Espanha, atual Campeã do Mundo, como cabeça-de-chave do Grupo B, fará sua estreia a 16 de junho,na Arena Pernambucana, no Recife, contra o 1º Campeão Mundial de Futebol, o Uruguai. A esta altura do Calendário da Copa, dá para dizer que o Mineirão (Belo Horizonte, MG) e o Castelão (Fortaleza, CE) estão sendo finalizados para a entrega da obra. São os mais avançados. A Fonte Nova em Salvador e o Estádio Nacional de Brasília já ultrapassaram o estágio de 90% da construção. O Maracanã e o Arena de Pernambuco, estão próximos a 80% da conclusão dos trabalhos. O Arena de São Paulo (SP) – chega a 70% do final. O Arena do Pantanal (Cuiabá, MT) da Baixada (Curitiba, PR) e o Beira Rio chegaram aos 55%. O Estádio das Dunas (Natal, RN) está chegando a 50% e o Arena de Manaus (AM) apresenta 48% de obras prontas. Desde já, e não poderia ser diferente, cada estado tenta destacar os pontos positivos do estádio de sua região, mas é importante salientar que alguns nomes, graças à sua importância para o futebol brasileiro e ao mesmo tempo, a imponência de sua figura e o valor da obra que se pretende apresentar, surgem como os maiores candidatos para figurar entre os líderes dessa “nova maravilha brasileira”. Maracanã, Estádio Mané Garrincha, Arena de São Paulo e o Mineirão, estão entre os que maior expectativa despertam. É aguardar e conferir. O detalhe negativo de tudo isso é o valor investido nas obras dos estádios: o total poderá igualar ou mesmo ultrapassar R$8.000.000.000,00, isto é, R$ 8 bilhões de reais. O Brasil pode abrir mão deste valor na Educação, na Segurança, e especialmente, na Saúde?