Somerset Maugham é o nome de um escritor inglês que viveu entre 1874 e 1965. Ainda guria, li um dos seus livros e posso dizer que foi dos que mais me impressionaram na vida. Trata-se de “Servidão Humana”, que também fez sucesso em adaptação para o cinema.
Pois agora, me cai na mão a obra do mesmo autor, onde aparecem ideias sobre a vida e sobre a arte. O título em português é “Confissões”. Foi esta a fonte para os pensamentos que destaco a seguir.
Junto fica a sugestão de leitura para quem não tem medo de livros grossos: “Servidão humana” soma quase 700 páginas.
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Lamentavelmente é mais fácil de abandonar os bons hábitos do que os maus.
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O dinheiro assemelha-se a um sexto sentido. Sem ele não podemos fazer o uso completo dos outros cinco.
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O sucesso torna as pessoas humildes, tolerantes e amáveis; é o fracasso que as faz grosseiras e ruins.
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As pessoas pedem uma crítica, mas o que querem mesmo é um elogio.
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O amor que dura mais tempo é o amor não correspondido.
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Hoje nós não somos mais as mesmas pessoas de um ano atrás e a pessoa que nós amamos também não é mais a mesma. É uma sorte se, mudando assim, nós continuamos a amar a pessoa que também mudou tanto.
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Fica difícil suportar a velhice, não pela perda de habilidades físicas ou mentais, mas pelo peso das nossas recordações.
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Adquirir o hábito da leitura é igual a construir para si um refúgio contra quase todas as tristezas da vida.
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Eu não posso imaginar uma moldura mais confortável para o espírito ao longo da vida do que a atitude de resignação misturada com bom humor.
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Há muito tempo eu decidi que a vida é muito curta para eu fazer coisas que posso contratar outros para fazer por mim.
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Você pode fazer qualquer coisa neste mundo, desde que esteja preparado para aceitar as consequências.
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A tradição é um guia. Não é um carcereiro.